As aquisições, no mercado europeu, de veículos passíveis de verem as suas baterias recarregadas por uma ligação à rede eléctrica aumentaram 31% face ao ano anterior. Continua a não ser o boom que os mais optimistas anteciparam, mas está cada vez mais longe dos que os pessimistas e detractores da mobilidade eléctrica defendem.

Mas o mais interessante na análise das tendências dos compradores no Velho Continente é o facto de os modelos exclusivamente eléctricos representarem 61% do total das compras de carros que se podem ligar à tomada, um incremento de 96% face a 2017. Enquanto isto, os híbridos plug-in (PHEV), que continuam a ser protegidos pela regulamentação europeia, o que lhes permite anunciar autonomias inverosímeis nos primeiros 100 km, quanto mais nos seguintes, acusaram uma queda de 14%.

12 fotos

Isto permite que, pela primeira vez desde 2014, os eléctricos vendam mais do que os veículos que são essencialmente a gasolina ou a gasóleo e que são capazes de percorrer três dezenas de quilómetros em modo eléctrico – sem que exista forma de controlar se os seus condutores recarregam as baterias.

Veja nas galerias quem foram os eléctricos que mais interessaram os automobilistas europeus, bem como os veículos PHEV que lideraram a tabela de vendas.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR