Os portugueses realizaram, em média, 7.170 transferências imediatas por dia, desde setembro de 2018 e até ao final do ano, tendo sido movimentados um total de 648,5 milhões de euros, divulgou esta quinta-feira o Banco de Portugal (BdP).

“As transferências imediatas já entraram nas rotinas de pagamento dos portugueses. Desde que este novo instrumento de pagamento foi lançado, a 18 de setembro de 2018, e até ao final do ano, foram realizadas, em média, 7.170 operações por dia em Portugal”, disse, em comunicado, o BdP.

“A adesão dos clientes às transferências imediatas é visível na evolução dos indicadores de utilização deste instrumento de pagamento. Em setembro, foram realizadas em média cerca de 3.500 transferências imediatas por dia, num valor médio diário de 2,8 milhões de euros. No último mês do ano, o número médio de operações diárias subiu para mais de 9.800, enquanto o montante médio das transferências imediatas realizadas diariamente triplicou para 8,6 milhões de euros”, lê-se no comunicado.

A instituição liderada por Carlos Costa apontou ainda que a utilização deste instrumento “não tem parado de crescer”, com o número médio de transferências imediatas diárias a registar um crescimento mensal de 41%, enquanto o valor médio das operações realizadas diariamente demonstrou uma subida média mensal de 46%.

Por sua vez, no que se refere à utilização das transferências imediatas, cerca de 70% das operações foram efetuadas por particulares, o equivalente a mais de 40% do valor total. “Aos fins-de-semana, a utilização das transferências imediatas é significativamente inferior à registada em dias úteis, ainda que também acompanhem a tendência global de crescimento. No final e início de cada mês é quando se verifica um tráfego mais acentuado”, revelou.

O BdP sublinhou ainda que a adesão ao subsistema de transferências imediatas por parte dos prestadores de serviços de pagamentos é facultativa. “Atualmente, as instituições que disponibilizam esta solução aos seus clientes já cobrem mais de 95% das contas de pagamento em Portugal, sendo expectável um aumento da cobertura e amplitude ao longo dos próximos meses, tanto ao nível das instituições participantes, como dos segmentos e canais em que o serviço é disponibilizado”, concluiu.

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