A BMW produz modelos que entusiasmam os seus clientes e, no capítulo dos veículos eléctricos, foi a primeira entre as marcas premium a apostar nesta tecnologia. O seu i3, introduzido no mercado em 2013, impôs-se pelas formas distintas, motor eléctrico possante e grande volume interior. Porém, a marca germânica viu-se ultrapassada pelas rivais Audi e Mercedes, que já este ano começaram a apresentar uma nova família de modelos.

Este atraso nos veículos eléctricos é um dos motivos para o desagrado em relação à gestão de Harald Krüger a que faz menção a Automotive News, a que se junta a redução nos lucros, algo que não cai muito bem junto dos responsáveis pela marca de Munique. De acordo com  a referida publicação, parte dos motivos que leva a que alguns queiram ver o actual CEO pelas costas prende-se com o lento ritmo com que as parcerias estão a ser assinadas, julgadas necessárias para partilhar custos e maximizar lucros.

A BMW, que liderou confortavelmente o mercado de marcas premium durante anos, foi entretanto ultrapassada pela Mercedes, mas deseja retomar rapidamente uma posição dominante que já foi sua. É exactamente isto que tem sido pedido a Harald Krüger, sem sucesso. Krüger tem ainda contra si um o seu antecessor Norbert Reithofer – hoje chairman da empresa –, a quem são apontadas decisões importantes e que deram grandes vantagens à BMW, desde a aposta nos SUV, antes de se tornar uma moda entre os concorrentes, até ao próprio eléctrico i3, com carroçaria em fibra de carbono.

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