O mundo está mais próximo de ver os primeiros aviões, concebidos como se fossem drones gigantes, voar de um ponto para o outro, pelo céu das grandes cidades. O objectivo é poupar tempo, dinheiro e emissões, pois estes veículos voadores são eléctricos, logo não emitem poluentes enquanto voam.

O eHang 216 foi aprovado como veículo voador autónomo com dois lugares pelas autoridades que regem a aviação civil norueguesa, o que abre as portas a uma mais rápida homologação europeia para a classe Urban Air Mobility (UAM), em que este tipo de veículo se encaixa.

Antes o eHang já tinha sido aprovado pela Federal Aviation Administration americana e chegado a acordo com Espanha para operar o aparelho em Sevilha, naquele que será o primeiro programa de UAM do país vizinho.

Os responsáveis noruegueses defendem que o seu país oferece as condições ideais para os voos autónomos, ou seja, sem piloto mas apenas passageiros. Esta postura é suportada pelo CEO da Avinor, Dag Falk-Petersen, responsável por 44 aeroportos locais pertença do Estado, bem como dos serviços de navegação aérea. Segundo Falk-Petersen, todos os voos domésticos serão realizados por aparelhos eléctricos a partir de 2040.

O motivo que levou a eHang a optar pela Noruega para iniciar a sua aventura europeia foi a necessidade do país em servir as plataformas petrolíferas que possui ao largo, no Mar no Norte. São deslocações relativamente curtas, inferior à centena de quilómetros, que o Drone na versão de carga pode realizar facilmente para as abastecer, com maior regularidade e menores custos. “Temos um acordo com as novas plataformas de petróleo e gás, a quem propusemos a nossa tecnologia de drones autónomos para deslocar carga e pessoas com custos inferiores”, confirma Hu Huazhi, o fundador, chairman e CEO da eHang. Segundo ele, a companhia tem igualmente “parcerias com empresas europeias como a Vodafone, FACC e o grupo ProSiebenSat.1”.

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