Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • O liveblog do Observador deste dia 14 de abril termina aqui. Vamos continuar a acompanhar tudo o que se passa em Portugal e no mundo sobre a pandemia do novo coronavírus aqui.

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    EUA registam mais de 2.200 mortes em 24 horas. Número de mortes no mundo já ultrapassa as 126 mil

  • 5G. Antena para comunicações móveis no Reino Unido atacada

    Uma antena para comunicações móveis que serve o hospital público Nightingale, em Birmingham, foi atacada por incendiários que acreditam que há uma ligação entre a tecnologia 5G e a pandemia do novo coronavírus.

    Nick Jeffery, diretor executivo da Vodafone no Reino Unido, revelou que a antena que garante rede ao hospital foi atacada no fim de semana, o que faz subir para 40 o número deste tipo de ataques no país. “É perturbador ver que até o pequeno consolo de uma chamada telefónica ou de um vídeo possa ser negado por causa das ações egoístas de alguns teóricos da conspiração iludidos”, disse, citado pelo The Guardian.

    Em muitos casos, as antenas atacadas não têm sequer tecnologia 5G instalada.

  • Zoo alemão admite ter de matar alguns animais para alimentar outros

    Um jardim zoológico em Neumunster, no norte da Alemanha, pondera matar alguns dos seus animais para alimentar outros, para que possa subsistir. Apesar de estar encerrado, o estabelecimento tem despesas constantes — os animais têm de ser permanentemente alimentados e tratados.

    “Temos uma lista dos animais a abater primeiro”, admitiu a diretora Verena Kaspari. Os responsáveis do zoo explicaram ao Die Welt que esta é uma medida de último recurso, mas que não soluciona todos os problemas financeiros causados pela covid-19.

    Jardim zoológico na Alemanha poderá ter de matar alguns animais para alimentar outros

  • "Má gestão", "ocultação" e acusações piores: Trump arrasa OMS e diz que EUA deixam de a financiar

    A Organização Mundial de Saúde “falhou” e muito, disse Trump. Confiou na China, não quis fecho de fronteiras e “tem de ser responsabilizada”. Os EUA, o “principal patrocinador”, fecham a torneira. Leia mais aqui.

    “Má gestão”, “ocultação” e acusações piores: Trump arrasa OMS e diz que EUA deixam de a financiar

  • Brasília. Militar de 99 anos sai do hospital curado

    Um militar brasileiro, de 99 anos, infetado pelo novo coronavírus, saiu do hospital curado da doença. A notícia é avançada pela AFP que conta que a saída do paciente foi acompanhada por aplausos da equipa médica e pelo soar de um trompete.

    O segundo tenente Ermando Pivetta, da Força Experdicionária Brasileira, esteve internado durante 8 dias no Hospital das Forças Armadas, em Brasília. “Para mim foi uma luta tremenda, mais do que na guerra. Na guerra você mata ou vive, aqui você tem que lutar para poder viver, e saí desta luta vencedor”, disse o militar veterano, emocionado, num vídeo divulgado pelo Exército.

    Pivetta levantou os braços em sinal de vitória antes de deixar o local.

  • Depois do Governador do Rio de Janeiro, há mais um Governador brasileiro infetado

    Helder Barbalho, Governador do Estado brasileiro do Pará, está infetado com o novo coronavírus. A notícia surge poucas horas depois de o Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, ter anunciado que também ele foi contagiado com o vírus SARS-CoV-2, potencialmente causador da doença Covid-19.

    Tal como o Governador do Rio de Janeiro, também o Governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou que estava infetado através de uma mensagem publicada nas suas contas oficiais em redes sociais, refere o portal de notícias G1.

    Os casos, contudo, são distintos: se Witzel, de 52 anos, referiu ter tido “febre, dor de garganta, perda de olfato”, o Governador do Pará anunciou estar “super bem” e “assintomático”. Helder Barbalho dirigiu ainda uma mensagem à população: “Quero aproveitar para pedir: fique em casa. Este vírus é extremamente contagioso, não escolhe idade, não escolhe classe social. Toda a gente está exposta e toda a gente pode ser infetada. Por isso eu faço o apelo: fique em casa e vamos juntos vencer o coronavírus. Quem ama, cuida — e quem cuida fica em casa”.

  • Nova Iorque muda método de contagem de mortos

    A cidade de Nova Iorque reviu a forma de contar as vítimas mortais de Covid-19 e vai passar a incluir todos os óbitos que sejam motivados por problemas respiratórios mesmo que não tenham sido testados para a doença, anuncia a CNN.

    O aumento de 3.700 mortos nesta terça-feira coloca o total de mortos nos 10.367 em Nova Iorque, segundo as autoridades locais, citadas pela CNN.

  • Pais devem optar por horários de teletrabalho desencontrados para evitar angústia

    A pediatra Maria do Céu Machado defendeu hoje horários de teletrabalho desencontrados para os casais que cuidam dos filhos em casa por causa da covid-19, para evitar que fiquem angustiados e se sintam frustrados como pais e profissionais.

    “Os dois a trabalhar no computador e as crianças aos berros é que não”, afirmou, numa videoconferência promovida pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, no âmbito do ciclo de conversas digitais “O país que se segue”.

    Não sendo possível um dos progenitores deixar de trabalhar ou passar a trabalhar a tempo parcial, Maria do Céu Machado advogou, como alternativa, que o casal opte por trabalhar em “horários desfasados”, para evitar a ansiedade e o sentimento de “dupla frustração” no cumprimento dos seus deveres como pais e como profissionais.

    Agência Lusa

  • EUA ultrapassam as 25 mil mortes. Em todo o mundo, já morreram 125 mil pessoas

    Nos Estados Unidos da América, o número de mortes por infeção com o novo coronavírus já é superior a 25 mil óbitos. De acordo com o agregador de dados da universidade Johns Hopkins, que atualiza em tempo real o número de vítimas mortais nos vários Estados do país, os EUA registavam já pelo menos 25.239 óbitos às 20h30 (horas de Portugal continental) desta terça-feira. Às 22h, o portal Worldometers contabiliza já 25.859 mortes por Covid-19 em território norte-americano.

    De acordo com o jornal The Independent, este é o dia com mais mortes nos EUA desde o início do surto: nas últimas 24h, o número de vítimas mortais subiu como nunca até aqui, com 2.082 óbitos. Já o jornal digital norte-americano The Hill destaca que “Washington D.C. e vários Estados [dos EUA] reportaram ter tido esta terça-feira o seu dia com mais mortes devido à pandemia da Covid-19”. Estados como Nova Jérsia (mais 365 vítimas mortais), Louisiana (129 mortes nas últimas 24h, quando o máximo anterior era de 70) e Maryland (40 vítimas mortais) tiveram o seu dia com mais óbitos, “de acordo com dados recolhidos e divulgados pelo The Washington Post”.

    Em valor absoluto, os EUA são o país com maior número de óbitos em todo o mundo, seguidos de Itália (21.067 mortes), Espanha (18,056), França (15,729) e Reino Unido (12,107). São os cinco países com mais de dez mil óbitos por Covid-19. Porém, se for em tida em conta a população dos cinco países, o número de vítimas mortais por milhão de habitante é bastante inferior nos EUA ao que se regista em Itália, Espanha, França ou Reino Unido.

    Por todo o mundo, a Covid-19 já provocou mais de 125 mil mortes — 125.859, mais especificamente —, de acordo com o portal Worldometers.

  • Trump acolhe reunião por videoconferência do G7

    O presidente norte-americano, Donald Trump, vai manter uma reunião em videoconferência com os líderes do G7 na quinta-feira, com o objetivo de coordenar as respostas a nível nacional para conter o surto de coronavírus, anunciou hoje a Casa Branca.

    Trump, que este ano está a coordenar o G7, viu-se forçado a cancelar a reunião anual do grupo das sete economias mais poderosas do mundo, que estava previsto para junho em Camp David (Maryland, Estados Unidos).

    O G7 inclui os EUA, a França, o Reino Unido, Itália, Canadá, Japão e Alemanha. Todos estes países foram atingidos fortemente pela pandemia, ainda que os Estados Unidos e a Itália sejam os casos mais graves entre eles.

  • Brasil com novo recorde de mortes num dia

    Pela primeira vez, o Brasil ultrapassou as 200 vítimas mortais com coronavírus em 24 horas. Segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde brasileiro, registaram-se 204 óbitos, valor que eleva para 1.532 o número de mortes de infetados com coronavírus.

    O total acumulado de infetados, segundo as autoridades brasileiras, é de 25.262. No entanto, o ministério não avança quantos doentes estão curados e quantos têm infeções ainda ativas.

    O maior número de óbitos foi registado no estado de São Paulo (695), seguindo-se Rio de Janeiro (224), Ceará (107), Pernambuco (115) e Amazonas (90).

  • Hospital das Forças Armadas do Porto recebe seis idosos com Covid-19 vindos do Pedro Hispano

    ​O Hospital das Forças Armadas – Polo do Porto — recebeu esta terça-feira seis idosos infetados com Covid-19, provenientes do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos.

    “Os idosos foram recebidos por uma equipa médica e encaminhados para as enfermarias de isolamento, onde lhes irá ser prestado o devido acompanhamento médico”, lê-se no comunicado enviado pelo Estado Maior General das Forças Armadas.

    O apoio foi pedido pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e o transporte sido realizado por ambulâncias dos bombeiros da região.

  • Todos os voos entre Portugal e Espanha estão suspensos até 14 de maio

    Até ao próximo mês de maio, os voos entre Portugal e Espanha continuarão suspensos. A resolução que prolonga o encerramento de fronteiras até 14 de maio determina a suspensão de todos os voos entre os dois países, sendo uma das exceções os meios aéreos de combate aos incêndios florestais. Leia aqui.

    Voos para Espanha suspensos até maio, meios de combate aos fogos são uma exceção

  • Governador do Rio de Janeiro infetado com o novo coronavírus

    O Governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, anunciou em vídeo partilhado nas suas contas oficiais nas redes sociais que está infetado com o novo coronavírus. No vídeo, partilhado também pelo portal de notícias G1, Witzel, que tem 52 anos, refere que desde sexta-feira que não se sentia bem, pelo que pediu que fosse “feito o teste” à Covid-19. “Hoje veio o resultado positivo”, disse.

    Tive febre, dor de garganta, perda de olfato. Graças a Deus estou a sentir-me bem. Continuarei a trabalhar aqui no Palácio Laranjeiras [residência oficial], mantendo as restrições e recomendações médicas. Tenho a certeza que vou superar mais esta dificuldade”, apontou.

    https://twitter.com/wilsonwitzel/status/1250140553297170434

    À população do Rio de Janeiro e aos brasileiros, disse ainda: “Podem contar comigo, vou continuar a trabalhar. Peço mais uma vez para que fiquem em casa. A doença não escolhe ninguém e o contágio é rápido”.

  • 319 reclusos foram libertado esta terça-feira

    Até às 18h00 desta terça-feira foram libertados 319 reclusos em todo o país: 155 em Lisboa, 124 no Porto (inclui processos de Viana do Castelo, Porto Este e Aveiro), 32 em Évora, um em Coimbra e sete em Ponta Delgada. Segundo o comunicado do Conselho Superior da Magistratura, este número soma ao 761 mandados de libertação já emitidos. Quantos às prisões preventivas, até agora apenas foram convertidas em prisão domiciliária (Obrigação de Permanência na Habitação com Vigilância Eletrónica).
    O CSM tem atualizado os dados sobre a libertação de reclusos duas vezes por dia, mas passará a fazê-lo só ao final do dia a partir desta quarta-feira.

  • Cubículos transparentes para ir à praia? Não faltam ideias para o verão italiano

    Não se sabe se as praias já vão estar abertas quando o verão bater à porta, mas, em Itália, já há quem pense em soluções para todos puderem apanhar sol em tempos de pandemia. Um fabricante de plásticos de Modena criou cubículos transparentes, feitos de acrílico, que permitem aos veraneantes manterem o devido distanciamento social, evitando a infeção por SARS-CoV-2.

    “Já recebemos vários contactos de operadores turísticos e restaurantes”, contou o proprietário da empresa, Claudio Ferrari, ao jornal italiano La Reppublica, dizendo já ter interessados no seu novo produto. Para além deste, a empresa Nuova Neon Group 2 também criou divisores de mesas, igualmente de acrílico, para que os clientes se possam sentar frente a frente, sem medo de contaminação.

    Leia aqui.

    Cubículos transparentes para ir à praia? Não faltam ideias para o verão italiano

  • Tour deve passar para agosto/setembro e Vuelta terá de encontrar nova data

    Ainda não é uma informação oficial mas está a ser avançada como uma certeza na imprensa francesa e espanhola: o Tour de França, que deveria realizar-se entre final de junho e julho, vai mesmo passar para o final de agosto (29) e setembro (termina no dia 20). Essa alteração, motivada também pelo plano de reabertura gradual anunciado por Emmanuel Macron, obrigará assim a que outras provas internacionais de ciclismo mudem de data, nomeadamente a Vuelta em Espanha que deveria realizar-se entre 14 de agosto e 6 de setembro. A medida será discutida e aprovada esta quarta-feira.

  • 142 detidos por desobediência, 31 dos quais desobedeceram ao confinamento obrigatório

    Desde 3 de abril, dia a que foi renovado o estado de emergência, e até às 17h00 desta terça-feira, a GNR e a PSP detiveram 142 pessoas por crime de desobediência, 31 delas por desobediência à obrigação de confinamento obrigatório, 66 por desobediência ao dever geral de recolhimento domiciliário, 9 por desobediência de interdição de circulação fora do concelho no período da Páscoa, 13 por desobediência ao encerramento de estabelecimentos, 9 por resistência e 14 por violação da cerca sanitária de Ovar. No mesmo período, informa o Ministério da Administração Interna em comunicado, foram encerrados 354 estabelecimentos por incumprimento das normas estabelecidas.

    Estes números juntam-se aos verificados no primeiro período de estado de emergência, que vigorou entre os dias 22 de março e 2 de abril, e em que se registaram 108 detenções por crime de desobediência e foram encerrados 1.708 estabelecimentos comerciais. Neste primeiro período houve menos detenções do que nos últimos dias.

  • "É o momento de preparar a abertura da economia". Gestão da crise projeta Portugal como destino seguro

    Este é o momento de começara a preparar a abertura, afirmou ainda o ministro da Economia. O próximo passo será precisamente esse: abrir gradualmente estas medidas com a proteção suficiente para que os cidadãos tenham confiança na capacidade de se protege, reafirmou.

    Mas terá de haver também medidas de apoio à retoma económica e que terão que ser específicas para alguns setores. “E temos de pensar como articularmos isto com as perspetivas do longo prazo.

    “Foi muito sublinhado, o facto de termos um sistema científico e tecnológico e de termos empresas flexíveis e mão de obra competente”. Esse fatores permitiram a várias instituições reorientar a sua atividade para responder às necessidades. Siza Vieira sublinhou também que foi muito referido que a forma como o país tem vindo a gerir esta crise projeta uma imagem externa como destino seguro e com coesão social que são vantagens no posicionamento estratégico da economia portuguesa.

    Siza Vieira lembra ainda que nem todos os setores têm restrições legais para funcionar e dá o exemplo do turismo, mas que não têm procura. Mas para os outros, a reabertura terá de ser preparada, embora ainda não avance uma data.

  • Siza Vieira: Temos de construir confiança coletiva à medida que se prepara o levantamento de restrições

    As 25 personalidades ouvidas, entre instituições e economistas de várias universidades deram a sua perspetiva sobre desafios e partilharam reflexões importantes e sugestões para os desafios que terão de se reequacionados em termos de políticas económicas, explica Siza Vieira. Há uma ideia geral de que “temos ir construindo a confiança coletiva na capacidade de proteger as populações, e os elementos mais frágeis, à medida que vamos preparando o levantamento das restrições à atividade e circulação”.

    O ministro da Economia sublinhou a necessidade de que começar a pensar na forma como vamos ser capazes de criar na nossa população e empresas a confiança de que estão reunidas as condições para um retorno gradual à atividade.

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