O Deutsche Tourenwagen Masters, ou DTM, já foi uma disciplina muito respeitada no desporto automóvel, apesar de viver sobretudo dos construtores germânicos. Os veículos utilizados, com “coques” em carbono e uma aerodinâmica muito sofisticada, eram mais caros do que rápidos, o que levou a que apenas Audi, BMW e Mercedes estivessem constantemente presentes, com outras marcas a realizar incursões esporádicas, como a Alfa Romeo, que venceu o campeonato em 1993.

Nos últimos anos, os custos continuaram elevados, ao contrário do retorno, especialmente fora da Alemanha, o que levou primeiro ao abandono da Mercedes, em 2018, optando por concentrar-se na F1 e Fórmula E. Agora foi a Audi, que venceu o campeonato de 2019, a anunciar que 2020 será a última época em que se vai dedicar à competição.

Estes dois abandonos deixam a BMW sozinha numa competição que se tornou insustentável e nunca se conseguiu reinventar e adaptar à nova realidade. Por muito que queira, será difícil à BMW, que correu em 2019 com três equipas de dois pilotos, assumir a partir de 2021 a despesa de criar mais quatro equipas para substituir as oficiais e semi-oficiais que representavam as cores da Audi.

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