Os acionistas dos CTT reúnem-se esta quarta-feira em assembleia-geral, numa reunião que será feita à distância, com 10 pontos na ordem de trabalhos, entre os quais deliberar sobre as contas relativas a 2019.

A reunião magna esteve inicialmente prevista para 21 de abril, mas no início do mês os CTT anunciaram o seu adiamento para esta quarta-feira, na sequência da renovação do estado de emergência em Portugal devido à pandemia da Covid-19.

Inicialmente, os CTT tinham em agenda uma proposta de distribuição de dividendos relativos ao exercício de 2019, mas esta foi retirada devido à “incerteza económica e a ainda pouca clara noção sobre a gravidade da crise da Covid-19”.

“[…] Apesar da sólida posição do balanço de que a empresa dispõe atualmente, o Conselho de Administração considerou relevante, tanto para a empresa como para os seus stakeholders, reverter a sua intenção de propor à assembleia-geral de acionistas um dividendo de 0,11 por ação, anteriormente divulgada ao mercado”, referiram os Correios de Portugal, em comunicado em 6 de abril.

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Ao todo, são 10 pontos na ordem de trabalhos, entre os quais a deliberação das contas de 2019, a eleição dos membros da mesa da assembleia-geral para o mandato 2020/2022 com entrada imediata em exercício de funções se aprovada, a proposta de aplicação de resultados relativos ao exercício do ano passado e a ratificação da cooptação de três administradores para o mandato em curso (2017-2019).

Os acionistas vão ainda deliberar sobre a eleição dos membros do Conselho de Administração, incluindo os membros da Comissão de Auditoria, para o mandato 2020/2022, bem como eleger os membros da Comissão de Vencimentos para o mandato 2020/2022, estabelecendo a sua remuneração, entre outros pontos.

O lucro dos CTT, que tem o serviço postal universal, cuja concessão termina no final deste ano, subiu 35,8% no ano passado, face a 2018, para 29,2 milhões de euros.

No ano passado, os rendimentos operacionais subiram 4,6% para 740,3 milhões de euros e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentou 12,2% para 101,5 milhões de euros.