Seis distritais do PSD vão a votos entre 27 de junho e 11 de julho, entre as quais as poderosas estruturas de Porto e Braga, além das de Setúbal, Bragança, Viana do Castelo e Guarda.

Em 22 de maio, o Conselho de Jurisdição Nacional do PSD decidiu autorizar a realização de atos eleitorais internos, que estavam suspensos devido à pandemia de Covid-19.

De acordo com as convocatórias publicadas no jornal oficial do PSD, o Povo Livre, vão a votos em 27 de junho as distritais do Porto e de Viana do Castelo, em3 de julho as de Setúbal e de Bragança e no dia 11 as de Braga e da Guarda.

Na maioria das distritais a votos nem sequer haverá disputa: no Porto, será recandidato a um segundo mandato o atual líder Alberto Machado, que terá como candidato à mesa do plenário distrital o eurodeputado Paulo Rangel (cargo até agora ocupado por Bragança Fernandes).

Em Braga, o atual presidente da estrutura, o eurodeputado José Manuel Fernandes, não se recandidata por ter atingido o limite de três mandatos, mas haverá uma lista única, encabeçada por Paulo Cunha, presidente da Câmara de Famalicão e que esteve ao lado de Luís Montenegro na última disputa de liderança.

Já em Setúbal, o atual presidente Bruno Vitorino – que foi um dos principais críticos de Rui Rio – atinge também o limite de mandatos, mas será candidato à mesa da assembleia distrital na lista encabeçada pelo seu atual vice, Paulo Simões Ribeiro. Neste distrito, haverá uma segunda lista a votos, liderada por Pedro Tomás, antigo presidente da JSD de Setúbal.

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Em Bragança, haverá igualmente uma única lista a votos, recandidatando-se o atual presidente da distrital, Jorge Fidalgo, que é também presidente da Câmara de Vimioso.

Na Guarda, o deputado Carlos Peixoto não se pode recandidatar à liderança da distrital devido ao limite de mandatos, mas será candidato à mesa da assembleia na única lista até agora apresentada, encabeçada por Carlos Condesso.

Também em Viana do Castelo a eleição para os órgãos distritais deverá decorrer sem polémica, com as duas maiores concelhias – Viana e Arcos de Valdevez – a trabalharem num projeto comum, que já não poderá ser encabeçado pelo atual presidente da estrutura, Carlos Morais Vieira, de saída por completar o terceiro mandato.

No próximo fim de semana, reúne-se o Conselho Nacional da JSD para decidir a metodologia da eleição do próximo líder, que já deveria ter sido escolhido em abril, numa disputa entre dois candidatos, os deputados Alexandre Poço e Sofia Matos.