Uma Incubadora Industrial com capacidade para sete empresas, num investimento de 1,2 milhões de euros, foi esta terça-feira inaugurada em Castelo Branco pelo secretário de Estado Adjunto e da Economia, que elogiou o projeto.
Acho que município de Castelo Branco está de parabéns em relação à capacidade de iniciativa que tem nestes domínios e esta é mais uma iniciativa pensada pelo município que é muito interessante”, afirmou João Neves.
A Incubadora Industrial, com 2.500 metros quadrados, está situada na Área de Localização Empresarial local.
João Neves sublinhou que este tipo de infraestruturas é necessário para captar investimentos de natureza tecnológica ligados ao empreendedorismo qualificado e que tenham na inovação um aspeto central.
Já o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, explicou que este é um espaço que resulta do trabalho que o executivo tem feito em prol do desenvolvimento económico do concelho.
Temos investido fortemente no setor económico. Neste momento, o estímulo ao empreendedorismo é fundamental. Trata-se de uma oportunidade que abrimos para atrair novos empreendedores”, sustentou.
Luís Correia adiantou que a Incubadora Industrial de Castelo Branco tem capacidade para receber sete empresas industriais e referiu que o investimento teve uma comparticipação em 85% do programa operacional Centro 2020.
O autarca frisou que quer posicionar Castelo Branco como um “concelho forte e diferenciador na área tecnológica”.
Por seu turno, a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno, elogiou o trabalho desenvolvido pela câmara.
Este espaço faz parte de uma estratégia. Castelo Branco é um município com uma estratégia definida. Não é vulgar encontrar uma estratégia clara e pensada, e, mais importante, com capacidade de execução dessa estratégia que irá produzir resultados práticos”, disse.
Isabel Damasceno realçou que as pessoas só se fixam nestes territórios se tiverem emprego.
A Câmara de Castelo Branco percebeu que isso era fundamental. Esta [infraestrutura] é apenas uma peça do puzzle que se foi construindo”, concluiu a presidente da CCDRC.