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Sérgio precisou de um "ai, Jesus" para ver a Oliveira dar fruto (a crónica do Boavista-FC Porto)

Este artigo tem mais de 3 anos

FC Porto marcou 4 golos ao Boavista em pouco mais de 20 minutos e arrumou jogo que parecia complicado na primeira parte (0-5). Sérgio Oliveira, com um golo e uma assistência, continua a ser amuleto.

Corona abriu o marcador nos primeiros instantes da segunda parte
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Corona abriu o marcador nos primeiros instantes da segunda parte

AFP via Getty Images

Corona abriu o marcador nos primeiros instantes da segunda parte

AFP via Getty Images

Angel Gomes, Ricardo Mangas, Show, Sebastián Pérez, Léo Jardim, Javi García, Adil Rami, Alberth Elis e Reggie Cannon. Nove reforços, entre outros, que são o cartão de visita de um Boavista renovado e reformatado, graças à chegada de Gérard López à SAD axadrezada. O bilionário luxemburguês, que também é dono do Lille, só precisou de um verão para tornar este Boavista uma das equipas que maiores expectativas origina esta temporada, a par do V. Guimarães e do Sp. Braga, e tinha este sábado o primeiro teste de fogo.

O Boavista venceu Carraça para o FC Porto, Helton Leite para o Benfica e reforçou-se bem. A estreia, porém, não correu como era esperado e acabou com um empate a três contra o Nacional, na Madeira, num jogo onde Angel Gomes deu nas vistas. Este sábado, os axadrezados recebiam o FC Porto no Bessa, para o primeiro dérbi da época, e procuravam não só voltar a conquistar pontos como causar uma surpresa contra o rival da cidade.

Do lado dos dragões, a ideia era aproveitar a vaga de fundo alcançada na semana passada, com a vitória no Dragão contra o Sp. Braga, e somar dois resultados positivos nas duas primeiras partidas oficiais da temporada. Alex Telles, que há uns dias estava praticamente vendido ao Manchester United, permanece no FC Porto — assim como Zé Luís, que apesar de estar muito perto de rumar aos turcos do Fenerbahçe foi inscrito na Liga e estava apto a ir a jogo. Já Evanilson, reforço de 20 anos que chegou do Fluminense, acusou fadiga muscular e estava fora dos convocados depois de não ter saído do banco contra o Sp. Braga.

Assim sendo, Sérgio Conceição não fazia qualquer alteração ao onze que venceu os minhotos na semana passada e apresentava uma equipa sem qualquer reforço e completamente decalcada na época passada. Do outro lado, Vasco Seabra mudava duas peças em relação ao onze que empatou na Madeira, trocando Chidozie por Adil Rami no eixo defensivo e Yusupha por Jorge Benguché no ataque. O francês Rami tornava-se o quarto campeão do mundo a jogar em Portugal, depois de Polga, Capdevila e Casillas, enquanto que Angel Gomes mantinha o papel de maestro da equipa atrás do avançado.

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A lógica tática do FC Porto era a habitual, com Corona a descair na direita para apoiar Marega e Otávio no lado contrário. Danilo ocupava o centro do terreno, enquanto que Sérgio Oliveira se aproximava mais do mexicano e Uribe do brasileiro. E Uribe, tal como já se tinha visto com o Sp. Braga, continua a procurar cada vez mais as zonas de finalização e os terrenos mais adiantados, ao invés de se resumir às tarefas defensivas como acontecia na época passada.

O Boavista, porém, não se demitia de procurar o último terço adversário. Com Angel Gomes enquanto declarado motor dos axadrezados, a equipa de Vasco Seabra esteve grande parte do tempo recuada no próprio meio-campo mas tentava, a espaços, chegar à grande área de Marchesín. A primeira parte terminou sem ocasiões claras de golo e só com algumas aproximações de parte a parte: Uribe acertou no poste (12′), Paulinho rematou em esforço para as mãos de Marchesín (15′) e Sérgio Oliveira atirou ao lado (21′).

A primeira parte terminou com apenas um remate enquadrado e sem grandes momentos de destaque, naquela que foi uma batalha principalmente tática entre as duas equipas. Sérgio Conceição saiu claramente desagradado com a atuação dos jogadores do FC Porto, até porque os dragões não estavam a conseguir ser claramente superiores, enquanto que Vasco Seabra tinha espaço para estar satisfeito com o grupo axadrezado — principalmente com Nuno Santos, que estava acima da média — e podia pensar em transformar a organização defensiva em aventuras ofensivas.

[Carregue nas imagens para ver alguns dos melhores momentos do Boavista-FC Porto:]

Na segunda parte, Sérgio Conceição não fez qualquer alteração mas lançou Fábio Vieira, Luis Díaz e Taremi para exercícios de aquecimento, deixando desde logo a ideia de que estava preparado para lançar elementos com propensão ofensiva para mexer com o jogo. Ainda assim, o FC Porto só precisou de dois minutos para abrir o marcador a agradar ao treinador: num lance que começou com um passe de primeira de Danilo para Otávio, o brasileiro aproveitou o espaço na ala esquerda para solicitar Corona na grande área, que com um movimento simples de pé esquerdo afastou o defesa adversário e rematou para dentro da baliza (47′).

Mas tal como tinha acontecido na primeira parte, o Boavista voltou a reagir depressa e esteve perto de empatar logo de seguida, com um livre que Gustavo Sauer bateu direito e que obrigou Marchesín a uma defesa muito apertada (50′). Os dragões permitiram espaço e posse de bola aos axadrezados depois de ficarem em vantagem e Conceição reagiu com a primeira alteração, trocando Uribe por Luis Díaz para ganhar intensidade no ataque e procurar um segundo golo que oferecesse tranquilidade e conforto à equipa.

E o segundo golo apareceu mesmo, por intermédio de Sérgio Oliveira, que bateu um livre em posição frontal para a baliza e beneficiou de um desvio na barreira que enganou Léo Jardim (59′). Vasco Seabra, que já tinha a primeira substituição preparada antes do segundo golo dos dragões, trocou o avançado Benguché por outro, Elis, mas o Boavista perdeu fulgor e intensidade e não conseguir ressurgir depois do livre de Sérgio Oliveira. O FC Porto aproveitou, os axadrezados abriram autênticas auto-estradas entre os setores e Oliveira lançou Marega com um passe longo perfeito, com o maliano a rematar de primeira para fazer o terceiro golos dos dragões (67′).

Até ao fim, Marega ainda bisou, na conclusão de um lance de laboratório pensado ao pormenor que começou novamente em Sérgio Oliveira (71′), o FC Porto marcou quatro golos em pouco mais de 20 minutos e arrumou na segunda parte um jogo que parecia muito complicado na primeira, com Luis Díaz a fechar as contas já nos descontos (90+5′). Os dragões voltaram a vencer, golearam o Boavista no primeiro dérbi da época e somaram o segundo resultado positivo consecutivo. Mas para lá chegarem, foi necessária uma alteração de chip depois de um primeiro tempo pouco conseguido — e a já habitual inspiração de Sérgio Oliveira, que marcou, assistiu, esteve no lance do último golo e já leva envolvimento em três golos esta temporada. O médio português continua a tendência da época passada e é cada vez mais um dos elementos fulcrais para Sérgio Conceição.

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