Há a oportunidade de descobrir, no meio de um mar de gente, alguém com mais dinheiro do que juízo que queira investir em nós. Tal e qual a Euro Disney, os cenários impressionam, os dias são demasiado curtos para fazer tudo do programa e as pessoas competem para se fotografar com um Pateta. Os rituais podem parecer-nos estranhos, mas dão a sensação aos que vão de que fazem parte de um grupo à parte.  Os hotéis, bares e restaurantes enchem-se. Toda a gente que cá vem, volta a cantar as maravilhas de Portugal.

Terão sido algumas das razões que levaram António Costa e Fernando Medina em 2019 a oferecer 11 milhões a Paddy Cosgrave para garantir que a Web Summit seria celebrada em Lisboa pela quinta vez consecutiva.

Mas convenhamos que num ano em que tivemos de contar tostões para importar ventiladores, vimos os nossos restaurantes preferidos fechar, e empresários dos que workam mais do que networkam avisam que, sem ajudas, o ano que vem vai ser ainda pior,  há um número interminável de coisas em que seriam um melhor investimento de 11 milhões do que numa Web Summit por Zoom. Ou como eu prefiro chamar-lhe: uma Web Zoomit.

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