A bitcoin superou esta terça-feira a marca dos 50 mil dólares, poucas semanas depois de a criptomoeda ter ultrapassado os 30 mil dólares (nos primeiros dias de 2021). Este novo máximo surge poucos dias depois de a moeda digital ter beneficiado da notícia de que a Tesla converteu 1,5 mil milhões de dólares em bitcoins e prevê passar a aceitar pagamento (dos seus carros e serviços) em criptomoedas.

Nas últimas horas, segundo a informação disponibilizada pelo portal Coindesk, foram negociadas bitcoin (ou frações de bitcoin) a um valor de 50.584,84 dólares – o que conferia uma capitalização total de mercado de 940 mil milhões de dólares. Porém, na senda da volatilidade que lhe é característica, a bitcoin já viu o seu valor baixar para menos de 48.500 dólares nas últimas horas.

Tesla planeia aceitar Bitcoins como pagamento (e comprou 1.500 milhões de dólares delas)

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Além da notícia relacionada com a Tesla, a bitcoin e outras divisas digitais têm beneficiado da procura provocada por notícias que apontam para melhores perspetivas de aceitação das criptomoedas por parte de entidades como a Mastercard e bancos como o BNY Mellon, com a primeira a garantir que irá introduzir a bitcoin na sua rede de pagamentos ainda em 2021 e com o banco nova-iorquino a indicar que irá tratar a bitcoin como qualquer outro ativo financeiro, comparável ao ouro, por exemplo.

Em entrevista recente ao Observador,  Ed Cooper, líder da área de criptomoedas da Revolut (um dos muitos bancos digitais que permitem a compra de bitcoin e outras), indicou que quando as primeiras populações europeias foram “confinadas” em casa, na região da Lombardia em Itália, notou-se logo um aumento do interesse pelas criptomoedas. E em Portugal, tal como em toda a Europa, “triplicou” o número de clientes que transacionam Bitcoins e outras moedas digitais.

Pandemia “triplicou” o interesse pela Bitcoin em Portugal, diz líder das “cryptos” da Revolut