A DefinedCrowd, empresa com ADN português fundada por Daniela Braga, é uma das 25 vencedoras da UNWTO Global Startup Competition, uma competição da Organização Mundial de Turismo (UNWTO, na sigla em inglês), uma das agências das Nações Unidas.

A startup que tem sede nos EUA foi escolhida, entre mais de 10 mil candidaturas, pelo contributo que tem feito para o avanço da indústria, inovação e infraestruturas, conta a empresa em comunicado. O concurso teve como objetivo distinguir as startups com os projetos mais disruptivos que contribuam para o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas para 2030, tendo a DefinedCrowd sido escolhida devido à promoção do indústria, inovação e infraestruturas, o nono objetivo.

A empresa afirma que foi escolhida devido ao “contributo para a democratização do acesso à Inteligência Artificial, tornando esta tecnologia acessível a todos e um ativo imprescindível para a inovação no turismo a nível mundial”.

A DefinedCrowd é uma empresa de análise de dados com recurso a inteligência artificial. Atualmente, entre outros produtos, a startup disponibiliza uma plataforma, a Neevo.ai, que tem como objetivo minimizar o impacto da pandemia da Covid-19 permitindo aos utilizadores “obter um rendimento extra através das micro tarefas pagas”.

As startups vencedoras vão integrar programas de mentoria liderados pela Amadeus, Google, Universidade IE (Espanha), FarCo, Mastercard e ClarkeModet, e participar nos eventos e iniciativas internacionais
organizados pela Organização Mundial de Turismo. Dos 25 vencedores, nove são empresas americanas, oito são europeias, seis da Ásia e Pacífico e duas da África e do Médio Oriente.

Em 2015, oito anos depois de ter começado a trabalhar na Microsoft, nos Estados Unidos, Daniela Braga saiu para fundar a sua própria startup de análise de dados com recurso a inteligência artificial. Em cinco anos, angariou cerca de 12,5 milhões de euros através de investidores como a Portugal Ventures, o fundo norte-americano de capital de risco Alexa Fund ou a empresa MasterCard. Este montante juntou-se a cerca de 46 milhões de euros em maio. A empreendedora, que já foi destacada em meios como Forbes ou revista a Wired britânica, foi a primeira vencedora do prémio João Vasconcelos “Empreendedor do ano” em 2019.

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