As farmácias vão vender testes rápidos de despiste à Covid-19, estando ainda à espera das regras de venda por parte das autoridades de saúde, mas às farmácias vão juntar-se, também, os supermercados. O Continente, através da Wells, a Auchan e o Pingo Doce, vão comercializar os testes nas áreas de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica, avançou o ECO.

O Governo autorizou na semana passada a venda de testes rápidos em farmácias e parafarmácias, cuja portaria entrou em vigor no sábado. Só esta sexta-feira, no entanto, deverão ser conhecidos os critérios para a sua comercialização, através de uma junta circular a cargo do Infarmed, INSA e da DGS.

Testes rápidos. Farmácias ainda não sabem quais os fornecedores autorizados

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A Wells, em declarações ao ECO, confirma que irá vender “testes em embalagens individuais ou de múltiplos testes, contudo, a disponibilização de ambos os modelos irá depender da oferta existente no mercado a cada momento” refere uma fonte oficial da marca do grupo Sonae.

Já o grupo Jerónimo Martins garante estar empenhado “para disponibilizar, com a maior brevidade possível, a venda destes testes nos espaços Bem Estar das lojas do Pingo Doce“. A Auchan, em sintonia com as marcas da concorrência, pretende “disponibilizar os testes rápidos à Covid-19 nos espaços de Saúde e Bem Estar, assim que os detalhes legais estejam definidos”.

A Estratégia Nacional de Testagem para a Covid-19 delineada pela DGS, na norma nº019/2020, estabeleceu como fiáveis os testes rápidos feitos através da zaragatoa ou testes moleculares através da saliva. As farmácias e parafarmácias aguardam, assim, as orientações que ainda deverão definir quais os testes que poderão ser vendidos, se serão ou não comparticipados ou de que forma serão comunicados os resultados dos testes.