Os apoios do Governo na ajuda ao pagamento de rendas habitacionais foram criados há um ano e quatro meses, sendo que o período de vigência termina no fim de junho. O regime excecional, tendo em conta a crise sanitária e o seu impacto financeiro, traduziu-se em poucas famílias apoiadas e em atrasos no recebimento de verbas, escreve esta terça-feira o Jornal Público.

Questionada sobre os atrasos no processamento de pedidos, os quais podem resultar em ações de despejo, fonte do Ministério das Infraestruturas e Habitação (MIH) respondeu que “os processos já aprovados têm os pagamentos concretizados ou estão em fase de tramitação de pagamento”.

O IHRU-Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana recebeu, no período em questão, 3.309 pedidos de apoio relativos a 2.553 famílias, sendo que o apoio foi aprovado tendo apenas em conta 769 famílias. O MIH esclarece ainda que, em 16 meses de apoio em vigor, 1.351 candidaturas foram arquivadas, rejeitadas, inferidas ou alvo de desistência dos requerentes (outras 1.061 foram devolvidas). Mais 126 candidaturas estão em avaliação por serem mais recentes.

Ao jornal já citado, o Ministério das Infraestruturas e Habitação informa ainda que o valor total dos empréstimos contratualizados ronda os 2 milhões de euros. 

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