O CEO da Audi, Markus Duesmann, revelou numa entrevista o que a sua marca está a preparar para o futuro. O primeiro anúncio – e talvez o mais importante – é que o último veículo da Audi a instalar no seu interior um motor de combustão, seja ele a gasolina ou a gasóleo, está agendado para 2026, com Duesmann a avançar que será um SUV. A partir de 2026, a marca de luxo do Grupo Volkswagen conceberá apenas modelos 100% eléctricos.

Se bem que este último SUV com motores de combustão interna, presumivelmente electrificados, deva ser fabricado durante um mínimo de seis anos, o que atira para 2032 o final da sua produção, há outras revelações do CEO da Audi associadas à entrevista. A começar pelo facto de os próximos A3 e A4, dois dos modelos mais importantes da gama da marca, em termos comerciais, passarem a ser alimentados exclusivamente por baterias e movidos apenas por motores eléctricos.

A Audi vai abandonar mais cedo do que se pensava os motores a combustão. O último modelo a combustível fóssil surgirá em 2026

Embora a Audi figure entre as marcas da Volkswagen AG com acesso à plataforma PPE para veículos eléctricos, os novos A3 e A4 deverão ser concebidos sobre a plataforma MEB, mais simples e acessível. O A4 eléctrico, que assumirá a habitual denominação e-tron, deverá chegar ao mercado em 2023, segundo a imprensa alemã, para depois o A3 e-tron chegar ao mercado em 2024 ou 2025.

Mas nem todas as notícias partilhadas por Duesmann sobre o futuro da marca foram boas. O Audi TT está condenado, uma vez que não terá substituto quando a actual geração chegar ao fim de vida, o que deverá acontecer em 2025. Também o Audi A1 deverá ter o mesmo destino, uma vez que o modelo sempre teve dificuldades em ultrapassar um volume de vendas anual de 100.000 unidades. Mas, segundo Duesmann, a decisão ainda está a ser ponderada.

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