As últimas semanas têm sido duras para Kevin de Bruyne e o último jogo, frente a Portugal, não poupou o médio belga. Nos primeiros minutos da segunda parte, o jogador do Manchester City saiu relutantemente de campo por causa de uma lesão no tornozelo sofrida ainda nos 45 minutos iniciais — e que valeu a João Palhinha um cartão amarelo. Acabou substituído por Mertens e passou o resto da partida a gritar do banco belga com um saco de gelo no pé.

Só o facto de ter chegado até aos oitavos de final do Euro 2020 foi uma celebração para Kevin De Bruyne. Na final da Liga dos Campeões, jogada no Estádio do Dragão, o atleta de 29 anos sofreu uma lesão grave na cata que o atirou para fora das quatro linhas em lágrimas. Mais tarde, o médio explicou nas redes sociais que a entrada intensa de Rüdiger (Chelsea) tinha resultado numa fratura aguda do osso do nariz e outra na órbita esquerda.

A participação de De Bruyne no campeonato da Europa chegou a estar em causa: as lesões exigiram 16 dias de recuperação — nove pela fratura no olho (o médio saiu de campo com a região esquerda do rosto inchada) e 16 pela fratura nasal. “Kevin não é um jogador que cai sem motivo. Pode-se ver a dor e um olho inchado”, comentou o treinador da seleção belga, Roberto Martínez: “Ficou magoado e vamos ver se recupera a tempo”.

Recuperou. Kevin De Bruyne falhou o jogo contra a Rússia, mas entrou em campo no jogo contra a Dinamarca e foi titular frente à Finlândia e este domingo com Portugal. Mas voltou a lesionar-se à conta de uma entrada de Palhinha que deixou o médio do Manchester City a coxear com uma lesão no tornozelo. Volta a ficar em risco a participação de De Bruyne nos quartos de final, frente a Itália.

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