A rede de Superchargers da Tesla é a maior da Europa, em termos de número de estações e de postos de carga, com a curiosidade de estar aberta apenas aos clientes da marca. Há pressões dos Governos alemão e norueguês para que a marca norte-americana abra a sua utilização a outros construtores, a que Musk não se opõe por princípio, restando saber em que condições, pois esta rede é um dos seus maiores trunfos.

No início, os Superchargers forneciam 125 kW de potência para dois postos de carga contíguos, o que significa que dois veículos lado a lado teriam de partilhar a potência disponível. Depois a potência aumentou para 150 kW e, mais recentemente com os V3, para 250 kW, sendo estes agora individuais, para que cada cliente utilize a potência total à sua disposição.

Agora que estão a caminho as novas células 4680, que poderão aceitar ainda mais potência de carga, era natural que a potência dos Superchargers desse outro salto em frente, para os 300 kW. Tanto mais que vêm aí o Roadster e a Cybertruck, além do camião Semi.

Com mais de 25.000 estações de carga espalhadas pelo globo e uma rede com mais de 25.000 carregadores, a Tesla vai reforçar a potência para 300 kW e Musk comentou num tweet que “atingir 350 kW seria uma brincadeira de crianças”. Mas a realidade é que se ficou pelos 300 kW, talvez porque ainda ninguém consegue aproveitar a potência máxima dos postos da Ionity (350 kW), uma vez que mesmo os Taycan mais potentes só extraem 270 kW e aconselham os seus clientes a ficarem-se pelos 200 kW, para não danificar a bateria.

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