A Hyundai não é o único fabricante que aposta nos veículos alimentados a fuel cells a hidrogénio, para produzir a bordo a electricidade de que necessitam, uma vez que a Toyota também tem realizado avultados investimentos neste domínio. Mas o construtor sul-coreano é decididamente o único que tem investido de forma decidida nos eléctricos a bateria e a células de combustível a H2.

Acreditando que, em 2030, o preço de um veículo a fuel cell atingirá o mesmo patamar de valores exigido por um concorrente directo a bateria, a Hyundai revelou o seu Vision FK concept. Trata-se de um coupé de duas portas e três volumes, que dá nas vistas ao anunciar uma potência total de 680 cv, o que lhe permite ir de 0-100 km/h em menos de 4 segundos.

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É claro que o Vision FK possui uma pilha de combustível a hidrogénio para alimentar o motor. O curioso é que a conjuga com um pack de baterias, o que lhe permite montar uma fuel cell mais pequena e mais barata, usufruindo da bateria, também de capacidade comedida, para atingir uma autonomia de 1000 km.

O fabricante não avançou muito mais pormenores sobre o protótipo, mas sempre foi admitindo que só o hidrogénio contido no depósito será capaz de gerar energia para percorrer 600 km, a que se impõe somar a autonomia devida à electricidade armazenada nas baterias, que garante os restantes 400 km, o que implica uma capacidade entre 50 e 55 kWh. Isto enquanto se espera que a fuel cell seja disponibilizada com 100 ou 200 kW a partir de 2023. Para ser competitiva, vai ter de ser 30% mais compacta do que as actuais células de combustível a hidrogénio, 50% mais barata e fornecer o dobro da potência.

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