Diariamente, ouvimos discussões sobre economia nacional e mundial, e, até, as mais diferentes previsões sobre o estado e futuro das mesmas. Mais difícil é tentar perceber o que isso significa. Comecemos pelo básico: Portugal, tal como toda a União Europeia, tem como base uma economia social de mercado. E o que significa isto? A economia social de mercado é um conceito intrinsecamente ligado ao projeto europeu, que, de forma simples, representa que a economia deve ser tendencialmente livre (defensora de um mercado livre), mas sempre contrabalançada por uma equidade social. A tese, pelo menos aquela que origina o projeto europeu, é a de que um mercado livre permitiria uma evolução comum e, assim, combater as desigualdades entre estados.

Neste prisma, com um princípio de mercado livre, desde cedo as empresas foram identificadas como um dos maiores motores para o desenvolvimento da economia de um país, e Portugal não é exceção. Muito recentemente, após a crise de 2011, foram as empresas de bens transacionáveis que, em grande parte, contribuíram para a recuperação do país, registando um aumento considerável nas exportações, subindo de 28% para 45%, e conseguindo, assim, viabilizar, de alguma forma, o equilíbrio nas contas externas.

Partilhar para crescer

É com base na partilha que a maioria das empresas estimula o seu crescimento. É o caso da Yamaha Motor e Cofidis, por exemplo. A Yamaha Motor é um vendedor de veículos motorizados, para uso pessoal ou profissional, e a Cofidis uma empresa de concessão e gestão de crédito a particulares. Com uma parceria de longos anos, a Yamaha Motor não utilizou a Cofidis apenas como prestador de serviços — começando ambos uma parceria para crescimento mútuo. Esta parceria é tão profunda que chegou mesmo a alterar a visão pessoal de Luís Pinto Figueiredo, Diretor de Marketing da sucursal portuguesa da Yamaha Motor Europa. Depois de se identificar conservador relativamente ao financiamento, daqueles que “poupava para depois comprar”, Luís confessa que esta parceria fez com que a sua visão “face ao crédito e ao financiamento mudasse bastante”. “A minha relação com a Cofidis mudou a minha relação com o crédito”, disse.

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Na verdade, basta colocar os clientes em primeiro lugar, oferecendo-lhes as melhores soluções de financiamento adaptadas a cada caso. A Yamaha Motor e a Cofidis encontram pontes que lhes permitem mudar vidas e levam esta parceria tão a sério que Luís admite até que os clientes são quase partilhados: “têm tanto de cliente Yamaha Motor como de cliente Cofidis”. “Consegui passar a dizer que o financiamento quando bem gerido, quando bem proporcionado, pode fazer mudanças radicais na vida das pessoas”, diz Luís.

Empresas que se apoiam mutuamente são empresas que chegam mais longe. E, por sua vez, apoiam a evolução da economia, expandindo as opções dos consumidores. O motor do crescimento passa também por aqui.