Na vida, existem dois tipos de situações: as que controlamos e as que nos controlam. É a nossa atitude perante as circunstâncias que teimam em tornar-nos pequeninos, que define a pessoa que somos e a história que construímos. Todos merecemos mais e melhor quando somos colocados em situações fora de pé: são esses momentos de superação que nos tornam invencíveis. Como eles.

Primeiro entra a Pilar, depois a Viviane e o seu filho. Logo a seguir, aparece a Ester e os dois irmãos, depois a Benedita e por fim o Francisco. O cenário da sala onde se encontram é encantador: decorações natalícias, uma árvore com luzes a brilhar, há velas, uma lareira acesa e uma mesa longa com lugar para cada um deles. Entram no espaço sorridentes, calmos, e à medida que se aproximam, cumprimentam-se.
É a primeira vez que se vêem e este não é um encontro comum: por trás de cada nome existe uma história – como o leitor perceberá adiante -, e isso é importante escrever-se porque o caminho que percorreram até aqui é o que permite este momento de partilha. Para eles, este não é um Natal, é o seu primeiro Natal, o primeiro de muitos.

“Ou morres na água ou não chegas a bom porto”

Com o filho ao colo, a bagagem carregada de memórias traumáticas e o peso do estatuto de refugiada em cima das suas costas, dizer que o caminho que Viviane percorreu até chegar a Portugal foi duro, não faz jus à sua história. A miséria do país onde nasceu, obrigou Viviane a deixar tudo o que conhecia até então: pela primeira vez, agora em Portugal, terá a oportunidade de celebrar um Natal em paz.

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“Há várias pessoas que olham para mim de lado e que vêem que sou uma pessoa diferente deles. E tipo ignoram-me”

Estudou, faz teatro, pinta, trabalha, sonha casar, ter filhos. A palavra impossível não existe no dicionário interno de Pilar: forte e valente, esta menina-mulher nasceu com Síndrome de Down e isso importa porque Pilar não permite que essa condição a defina. Este ano conseguiu o seu primeiro emprego e ganha o seu ordenado. Para a independente Pilar, este é o primeiro Natal em que se sente realizada.

“Não tinha palavras, não pensava que ia acontecer isto”

Ester cresceu numa casa de acolhimento no México, longe do seu irmão mais novo. Pegou em papel e numa caneta e escreveu numa carta o maior desejo: Ester só queria uma família. Ismael, o irmão mais novo, foi adotado por uma família portuguesa que fez questão de localizar Ester e tornar realidade o seu maior sonho de viver em família. Com dois pais, o seu irmão e os três filhos do casal. Este é o primeiro Natal de Ester em família.

O primeiro Natal de muitos | Ilustração Vasco Avillez

“Era eu contra o mundo”

Benedita estava no corpo errado: sempre foi Benedita, mas nasceu menino. Os olhares de julgamento e a falta de aceitação inicial nunca impediram esta mulher de realizar o sonho maior de se sentir plena na sua pele. Descobriu o que era ser trans e este é o seu primeiro Natal no corpo onde se sente feliz.

“Que sigam o meu exemplo, estou a desfrutar de uma segunda juventude”

Francisco teve uma vida profissional intensa. O controlador aéreo de 67 anos volta a desafiar os limites físicos nesta nova fase da sua vida. Treina todos os dias várias modalidades – natação, ciclismo e corrida -, e inscreveu-se numa das provas mais difíceis do mundo, o Iron Man. Para este homem de ferro, é o seu primeiro Natal Iron Man.

Estas cinco histórias foram o mote da MEO, em colaboração com a Fundação Altice, para lançar a sua campanha natalícia. Juntaram à mesma mesa cinco pessoas inspiradoras para trazer as suas histórias até nós, a propósito do lançamento do novo canal MEO.

Para conhecer estas histórias ao pormenor, aceda à posição 79 do MEO ou através do botão azul do comando, onde se pretende – mesmo depois do Natal- divulgar iniciativas, projetos e associações de inclusão social, assim como filmes que sensibilizam o espectador para este tema tão pertinente nos dias de hoje. Disponível gratuitamente para todos os clientes TV MEO ADSL e MEO FIBRA (com MEObox), esta posição exclusiva divulgará conteúdos inéditos que nos permitem alargar horizontes.

Não sabemos o que falaram entre eles nem por que ordem começaram a partilhar os seus relatos pessoais, mas uma coisa é certa: por trás de cada nome existe uma história de superação. Este não é só mais um Natal, é o primeiro de muitos. É um ponto de viragem.