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Senhor Lage, Conte lá como é olhar para o quarto que abre a janela da Champions (a crónica do Tottenham-Wolverhampton)

Este artigo tem mais de 2 anos

Melhor treinador de janeiro voltou aos triunfos frente ao Tottenham e deu um "chocolate" a um senhor do futebol chamado Antonio Conte. Wolves estão só a três pontos do acesso à Liga milionária (0-2).

Bruno Lage conseguiu surpreender Antonio Conte logo na entrada e vencia por 2-0 ainda antes dos 20 minutos iniciais
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Bruno Lage conseguiu surpreender Antonio Conte logo na entrada e vencia por 2-0 ainda antes dos 20 minutos iniciais

Getty Images

Bruno Lage conseguiu surpreender Antonio Conte logo na entrada e vencia por 2-0 ainda antes dos 20 minutos iniciais

Getty Images

“Obrigado por este prémio. Estou muito orgulhoso porque foi um bom mês para nós. As exibições da equipa foram realmente muito boas e conseguimos três vitórias na Premier League e marcámos golos. Estou muito orgulhoso por pertencer ao grupo de treinadores que venceu este prémio mas aquilo que é mais importante do que este prémio foram as exibições da equipa durante esse mês. Estamos muito bem, temos 34 pontos e foi um bom mês. O desafio será continuar assim, jogar com consistência, personalidade e ambição para prosseguirmos a vencer”, dizia Bruno Lage após receber o prémio de melhor treinador de janeiro.

Bruno Lage eleito treinador de futebol do mês em Inglaterra

A festa pela primeira distinção no principal escalão inglês foi celebrada com todos os intervenientes, não só a equipa técnica mas todo o staff do centro de treinos e até os cozinheiros. O português tem noção de toda a importância de criar um ambiente familiar à volta da equipa, o mesmo ambiente que contribuiu para um mês só de vitórias e que seria fundamental quando a bola não entrasse como aconteceria nos encontros seguintes diante do Norwich (Taça) e do Arsenal (Premier, com polémica no único golo da partida). E era também por aí que Bruno Lage procurava o regresso às vitórias, sendo fiel aos princípios de jogo que a equipa tem.

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Bruno Lage quer uma segunda vaga dos resultados da primeira volta. Mas este Wolves parece ter parado no pico

“Ganhar ao Arsenal teria sido uma boa oportunidade para bater um recorde porque nunca tínhamos ganho os quatro primeiros jogos na Premier League no início de um ano, por isso não gosto deste tipo de desafios porque são complicados de atingir e aumentam ainda mais a pressão. Todos os jogas são sempre uma boa oportunidade para ganhar e somar pontos. Esse é o objetivo. Temos de fazer tudo o que fizemos diante do Arsenal, jogar com a mesma ambição e finalizar as oportunidades que criamos. Quando faço a preparação de um jogo olho para o lado ofensivo porque quando chegamos a um jogo não sabemos quanto tempo iremos ter a bola e por isso temos de saber o que fazer com ela”, tinha comentado no lançamento da partida perante a possibilidade de, em caso de regresso aos triunfos, somar o quarto triunfo seguido fora na Premier League.

A entrada acabou por ser um autêntico balde de água fria para os londrinos, que já olhavam para a possível vitória e para a distância de apenas um ponto em relação ao quarto lugar com jogos em atraso. No entanto, bastou o Wolverhampton juntar às transições a eficácia com uma pitada de Lloris nos maus dias para chegar rapidamente ao 2-0 no Tottenham Stadium: primeiro o guarda-redes teve uma primeira defesa apertada e uma segunda atabalhoada para a recarga vitoriosa de Raúl Jiménez (6′); depois teve um passe muito mal calculado com o Wolves a pressionar alto e permitiu a jogada que terminaria com o golo de Dendoncker (18′).

[Clique nas imagens para ver os golos do Tottenham-Wolverhampton em vídeo]

Os próprios adeptos já batiam palmas ao francês quando conseguia agarrar bolas, Conte já não sabia mais o que dizer no banco tendo lançado Kulusevski antes da meia hora de jogo para voltar a um 4x2x3x1 que tinha Kulusevski num apoio mais direto a Harry Kane, o Wolverhampton continuava fiel ao seu registo sem nunca perder os olhos na baliza e foi assim que Lloris salvou por duas vezes o 3-0 a remates de Dendoncker e Daniel Podence, numa grande jogada iniciada e concluída pelo avançado português. José Sá ainda fez um par de intervenções mais apertadas mas as melhores oportunidades pertenciam sempre aos visitantes, com Sá, Nelson Semedo, Rúben Neves e Podence de início e Francisco Trincão e Fábio Silva a entrarem mais tarde.

O segundo tempo teria de ver um Tottenham a entrar com tudo para poder ainda aspirar a nova reviravolta (de recordar por exemplo o jogo com o Leicester, que acabou em 3-2 com dois golos nos descontos) mas foi o Wolves mais uma vez a ter uma oportunidade flagrante após erro da defesa dos londrinos, com Lloris a sair aos pés de Raúl Jiménez e a evitar o golo. Só aos 56′ José Sá fez a primeira grande intervenção da partida, numa transição rápida que conseguiu isolar Harry Kane na área pela esquerda, mas o português demorou a cair e travou o remate do inglês. Com os visitantes a terem menos capacidade de saída, Winks ainda acertou no poste após desvio num defesa mas o 2-0 iria mesmo manter-se até ao final, com a equipa de Bruno Lage a subir ao sétimo lugar a três pontos de West Ham e Manchester United tendo um jogo em atraso.

 
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