O Vilafranquense vai iniciar a temporada 2022/23 a 28 de junho e o presidente da SAD do clube da II Liga de futebol aponta a uma época tranquila, com a manutenção assegurada o mais rapidamente possível.
“O objetivo deste clube, e uma vez que não tem estádio, é sempre a manutenção, mas uma permanência que seja sem dores de cabeça”, disse Henrique Sereno à Lusa, garantindo, ainda assim, que a equipa estará “preparada para tudo”.
O dirigente afirma-se esperançoso de que o clube poderá lutar pela primeira metade da tabela, todavia, acautela-se na ambição.
“Sabemos as dificuldades que vamos ter, mas como um grupo e um clube unido que somos, vamos conseguir superá-las”, evidencia, asseverando que o objetivo, “a cada ano, é tentar superar aquilo que foi alcançado na época anterior”.
Na última temporada, o Vilafranquense alcançou a melhor classificação de sempre na II liga, terminando o campeonato na 12.ª posição, com 41 pontos, fruto de dez vitórias e 11 empates.
Sobre a nova equipa técnica, comandada por Rui Borges, o presidente da SAD mostrou-se entusiasmado.
“Estamos muito confiantes com a nossa escolha, sabemos que foi a escolha acertada e vamos dar todas as condições para que o treinador possa trabalhar com tranquilidade”, refere, deixando também uma nota para o “excelente trabalho” realizado pelo técnico Filipe Gouveia na última época.
A composição do plantel ainda não é conhecida, tendo sido apenas anunciada a contratação do médio Ricardo Dias, proveniente da Académica.
Em sentido inverso, o guarda-redes Adriano Facchini, o defesa Mutombo e os avançados Levi Lumeka e Ença Fati deixaram o clube.
Porém, Henrique Sereno adianta que nos próximos dias haverá novidades.
“Nos próximos dias teremos novidades relativamente a reforços e tudo se vai compor o mais rápido possível”, revelou sem adiantar o orçamento para a temporada 2022/23, acrescentando que, além dos jogadores que têm contrato, o clube está a ultimar negociações para a renovação com vários atletas do plantel da última época.
Sobre o facto de o Vilafranquense continuar a disputar os jogos do campeonato em Rio Maior, a 50 quilómetros de Vila Franca de Xira, o dirigente deixou um lamento.
“É o que mais me custa porque sinto que a cidade adora o futebol e sinto que se a equipa jogasse em Vila Franca de Xira o estádio estaria muito bem composto e nós sentiríamos muito mais esse apoio”, justificou.
O Vilafranquense vai iniciar a quarta temporada consecutiva no segundo escalão, com os habituais testes médicos a 28 de junho, sendo que a primeira sessão de trabalhos sob o comando de Rui Borges apenas deverá acontecer dois dias depois.