O Parque de Serralves, no Porto, recebe, nos três primeiros sábados de julho, cinco concertos na 31.ª edição do programa Jazz no Parque, este ano dedicado aos valores da liberdade, diversidade e criatividade.

O arranque do festival, às 16h00 na Casa de Serralves, está a cargo de Maria da Rocha “em solo absoluto”, descreve a organização, em comunicado.

O primeiro dos três sábados do Jazz no Parque prossegue, às 18h00, no Ténis do Parque de Serralves, com Luís Vicente que é “cada vez mais um dos nomes incontornáveis da nova improvisação europeia”.

Em Serralves, o trompetista vai apresentar-se em quarteto com John Dikeman, saxofonista americano a residir em Amesterdão, o contrabaixista Luke Stewart, destacado pela revista Downbeat como um dos 25 músicos de jazz mais influentes da sua geração, bem como com o baterista Pedro Melo Alves, líder das suas próprias formações e destacado “jazzman” da nova geração.

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A 9 de julho, às 18h00, sobe ao palco a norueguesa Mette Rasmussen “celebrada como uma das mais vibrantes e incendiárias improvisadoras europeias”.

Mette Rasmussen, que durante o período da pandemia da Covid-19 dedicou grande parte do seu tempo ao estudo de composição, nomeadamente com Ilan Volkov, tendo como foco a música neoclássica com desvios para o jazz contemporâneo, surgiu, no final desse período, com uma nova banda: Trio North.

Em Serralves, vai apresentar-se ao lado do contrabaixista Ingebrigt Håker Flaten e do baterista Olaf Olsen.

Para o último dia do Jazz no Parque, a 16 de julho, estão reservados mais dois concertos: o “Intimate Strangers” de Sara Serpa às 16h00 no auditório de Serralves e os portugueses Ricardo Toscano, João Barradas e João Pereira às 18h00 no Ténis.

A 31.ª edição do Jazz no Parque, a primeira no período pós-pandemia, tem como objetivo celebrar os valores da liberdade, diversidade e criatividade.

Na visão de Rodrigo Amado, que este ano assume a programação do festival, os músicos convidados são “artistas que projetam forte a sua própria voz, expandindo as possibilidades da música para gerações futuras” através de “diferentes linhagens estéticas, gerações e nacionalidades, unidas por um traço comum: uma abertura incondicional a diversas linguagens e influências”.