A Metro Mondego adjudicou esta sexta-feira à empresa Energia Fundamental, sediada no Porto, o fornecimento de 40 autocarros articulados elétricos para o Sistema de Mobilidade do Mondego, por 32,9 milhões de euros, após a extinção do concurso anterior, foi anunciado.

Para além do fornecimento dos autocarros elétricos e do sistema de carregamento de baterias, está ainda prevista uma despesa adicional de 10,3 milhões de euros (sem IVA) relativa aos serviços de manutenção durante os 15 anos de vida útil dos veículos, afirmou a Metro Mondego, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

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“A frota prevista para o início da operação integra 35 autocarros, existindo ainda uma opção de aquisição de cinco autocarros adicionais, a qual poderá posteriormente ser exercida pela Metro Mondego”, acrescentou.

Esta adjudicação surge na sequência de um novo concurso no final de março, após a extinção do anterior procedimento, em que foram excluídas todas as propostas, “que continham problemas formais ou materiais de cumprimento do código de contratação pública ou do caderno de encargos“.

A adjudicação agora firmada leva a uma redução do valor previsto para os serviços de manutenção dos veículos (estava previsto gastarem-se 18,8 milhões de euros mais IVA).

Segundo a Metro Mondego, o primeiro veículo deverá ser entregue em dezembro de 2023 e espera-se que o Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) entre em serviço em março de 2024.

No primeiro trimestre de 2024 deverá arrancar apenas a operação entre Serpins (Lousã) e a Portagem, em Coimbra.

No final de junho, a Metro Mondego admitia que a operação do SMM para a zona urbana de Coimbra deverá arrancar apenas no final de 2024, na sequência da adjudicação da empreitada do troço entre Coimbra-B e a Portagem, cuja conclusão deverá estender-se para o primeiro semestre de 2025.

O SMM “consiste na implementação de um ‘metrobus’, utilizando veículos elétricos a baterias que irão operar no antigo ramal ferroviário da Lousã e na área urbana de Coimbra”, ligando esta cidade a Serpins, no concelho da Lousã, com passagem em Miranda do Corvo, numa extensão de 42 quilómetros.