A academia de verão do Chega vai decorrer entre sexta-feira e domingo, em Loulé, com o mote “novos caminhos à direita”, e conta com intervenções do líder e deputados do partido e do historiador Jaime Nogueira Pinto.

Esta iniciativa promovida pela juventude do partido Chega arranca no dia seguinte à rentrée do partido, que será também no Algarve, mas em Vilamoura, na quinta-feira.

O primeiro dia da academia de verão contará com “prata da casa” e arranca com uma intervenção do presidente da distrital de Faro do partido, João Graça, e um painel dedicado à apresentação da Juventude Chega e aos projetos para o futuro.

Da parte da tarde estão previstas intervenções políticas pela líder da juventude, que é também vogal da direção e deputada, Rita Matias, e do presidente do grupo parlamentar e secretário-geral do partido, Pedro Pinto.

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Segue-se depois uma sessão para os jovens conhecerem os deputados do Chega.

À noite, o politólogo e historiador Jaime Nogueira Pinto e o antigo presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) Vasco Rato juntam-se para um debate com o tema “Portugal e o mundo: desafios estratégicos num globo multipolar”.

No sábado, segundo dia da academia política de verão, entram os convidados internacionais. O analista do partido húngaro Fidesz Zoltán Lukács vai abordar políticas de natalidade naquele país e o deputado belga Filip Brusselmans vai falar aos jovens do Chega sobre identidade e soberania.

Para a tarde estão previstas sessões sobre “novos rostos da direita”, na qual participa o presidente da Associação Nova Portugalidade, Rafael Pinto Borges, ou uma análise por um assessor parlamentar do Chega sobre “políticas ambientais e energéticas na perspetiva da direita”.

Haverá ainda uma intervenção do agente da PSP e dirigente sindical que foi candidato autárquicos pelo Chega, Pedro Magrinho, dedicada ao tema “As forças de segurança enquanto pilar do Estado de direito: políticas públicas para melhorar condições de trabalho e de atuação”.

O terceiro e último dia da academia de verão arranca com um “workshop” sobre “os erros da direita: aprender com o passado”.

A sessão de encerramento fica a cargo do presidente do Chega, André Ventura, com uma intervenção sobre o futuro do país.

Em declarações à agência Lusa, a líder da estrutura que representa os jovens do partido, Rita Matias, afirmou que são esperados mais de 50 jovens na iniciativa e esclareceu que ser militante do Chega não é requisito para poder estar presente.

A deputada espera que este possa ser “um momento agregador”.

“Uma vez que o título do programa é ‘novos caminhos à direita’, vamos falar sobre aqueles temas que são caros à direita: a questão da soberania, da identidade, questões de família, de valores”, indicou Rita Matias, indicando que esta será também uma oportunidade para ouvir os jovens.

“E, portanto, vai ser um programa rico, refletindo muito também sobre estes novos caminhos à direita, numa perspetiva internacional, mas também numa perspetiva nacional, em que se vê que é necessário que os partidos dialoguem uns com os outros”, considerou a dirigente do Chega.

“O povo quer alternativas ao socialismo, mas espera que essas alternativas se apresentem e, portanto, nós vamos debater também se é possível alternativas através de coligações ou não, de apoios ou não, e, portanto, é isto que vamos estar a refletir”, acrescentou.