“Acho que fiz um processo muito bom de recuperação. Uma lesão não é algo que seja positivo mas saí bem da cirurgia, da recuperação, fiz o que foi possível, o que estava ao meu alcance, e acho que até voltei mais forte. Foi ótimo fazer esta competição porque me deu mais segurança de que o joelho já está 100% bom e que as coisas que preciso de melhorar um pouco são mais técnicas. Estava com falta de ritmo de judo e acho que o ter estado muito tempo parada me atrapalhou nesse sentido, de não ter o ritmo de luta e de judo mesmo, mas no cômputo geral tem sido bom. Preciso de saber com quem eu vou lutar, mas o lado bom é que para ser campeã preciso de ganhar de todas. Então estou preparada para qualquer uma.”

Na antecâmara do Mundial, e depois de participar no Open Europeu de Riccione, em Itália, Rochele Nunes mostrava-se confiante na capacidade de se reinventar enquanto judoca na sequência de uma grave lesão nos ligamentos do joelho que obrigaram a uma longa paragem de 11 meses. Em Tashkent, acabou por ficar nos oitavos. No entanto, a confiança estava lá. Não desapareceu. E a prova disso mesmo chegou agora este domingo, com o regresso aos pódios internacionais com o bronze no Grand Slam de Abu Dhabi.

Em atualização

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