O Governo apresentou esta quinta-feira um conjunto de medidas para a habitação, que serão colocadas em discussão pública durante um mês, para que depois possam ser ratificadas formalmente no Conselho de Ministros de 16 de março. Veja os objetivos do novo pacote e o que prevê:

Aumentar a oferta de imóveis para habitação:

  • Converter o uso de imóveis de comércio ou serviços para uso habitacional;
  • Disponibilizar imóveis do Estado em regime de CDH (contratos de desenvolvimento para habitação);

Simplificar os processos de licenciamento:

  • Licenciar com termo de responsabilidade dos projetistas;
  • Juro de mora por incumprimento dos prazos de licenciamento.

Aumentar o número de casas no mercado de arrendamento

Reforçar a confiança dos senhorios

  • Estado arrenda para subarrendar;
  • Estado garante pagamento após 3 meses de incumprimento (ou cobra, ou apoia ou despeja).

Aumentar a oferta pública:

  • Isenção de mais-valias nas vendas de imóveis ao Estado;

Promover o arrendamento acessível

  • Financiamento aos municípios para realizarem obras coercivas;
  • Incentivo à transferência para habitação das casas em alojamento local.
  • Arrendamento obrigatório de casas devolutas;
  • Isenção fiscal ao arrendamento acessível.

Combater a especulação

  • Fim dos vistos gold;
  • Garantia de renda justa em novos contratos.

Proteger as famílias

  • Isenção de mais-valias para amortização de crédito à habitação do próprio e de descendentes;
  • No crédito à habitação: obrigatoriedade dos bancos oferecerem taxa fixa; proteção nas subidas da taxa de juro.
  • No valor das rendas, com apoios de até 200 euros mensais por agregado em determinados casos.

Leia aqui o documento completo do Governo com as medidas para a habitação.

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