Não saiu em Almada, no Grand Prix de Portugal. Não saiu em Israel, no Grand Slam de Telavive. À terceira, foi mesmo de vez: neste início de época muito marcado pelos pontos feitos para a qualificação olímpica, Catarina Costa alcançou o primeiro pódio internacional do ano no Grand Slam de Tashkent, conquistando a medalha de prata no Grand Slam de Tashkent após perder a sérvia Andrea Stojadinov na final.

Atual 11.ª classificada do ranking mundial na categoria de -48kg, Catarina Costa começou por derrotar a espanhola Gemma Maria Gomez Antona (54.ª) e venceu depois a turca Tugce Beder (35.ª) ainda na fase preliminar da competição. Nas meias-finais, a judoca de Coimbra bateu a surpreendente chinesa Wenna Zhuang, que conseguiu antes afastar a espanhola Laura Martínez Abelenda da luta pela vitória. No combate decisivo, contra a 28.ª da hierarquia mundial, a olímpica teve praticamente o triunfo nas mãos com a vantagem de um wazari e dois castigos mas viu a sérvia levar a decisão para tempo extra após conseguir um wazari em cima do quarto minuto (com revisão do VAR), ganhando depois no golden point.

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O pódio com dedicatória fica adiado: Catarina Costa termina Grande Prémio de Portugal no quinto lugar

De recordar que, em 2023, e antes do segundo lugar no Usbequistão, Catarina Costa, quinta classificada nos últimos Jogos Olímpicos de Tóquio e uma das grandes promessas nacionais para Paris-2024, tinha terminado em quinto no Grand Prix de Portugal e em nono no Grand Slam de Telavive.

Catarina virou o mundo do avesso. O dela, o das outras, o de todos. E o diploma teve quase a forma de medalha

Também neste primeiro dia de Grand Slam de Tashkent, Maria Siderot (68.ª do ranking) terminou na quinta posição em -52kg após perder o combate de atribuição da medalha de bronze frente à húngara Raka Pupp, terceira melhor do mundo na categoria que eliminara na fase preliminar Joana Diogo. Antes Siderot venceu duas judocas com melhor ranking, Sita Kadamboeva (25.ª) e Paulina Martínez (41.ª).