Largas dezenas de trabalhadores de empresas públicas de transporte partiram esta quarta-feira, pelas 10h30, do Largo Camões, em Lisboa, em desfile para a casa oficial do primeiro-ministro, em São Bento, reivindicando um aumento de salários.

A marcha foi iniciada depois de os participantes aprovarem por unanimidade uma resolução em que exigem a reabertura dos processos de negociação na CP – Comboios de Portugal, no grupo IP (Infraestruturas de Portugal), na Transtejo e na Soflusa (ambas responsáveis pelas ligações fluviais no Tejo entre os distritos de Lisboa e Setúbal), bem como a continuação das negociações na Metropolitano de Lisboa.

Pelo caminho vão gritando palavras de ordem como “o aumento do salário é justo e necessário”, “o público é de todos, o privado é só de alguns” ou “os salários a encolher, os lucros a crescer”.

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da CP, da IP, da Metropolitano de Lisboa e da Transtejo/Soflusa (que têm uma administração comum) convocaram em março a concentração desta quarta-feira, pela valorização dos salários e das condições laborais.

Os trabalhadores destas empresas têm realizado várias greves nos últimos meses, reivindicando a reposição do poder de compra e a melhoria geral das condições de trabalho.

Além da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), organizadora do protesto, estão presentes representantes de uma quinzena de estruturas sindicais do setor dos transportes.

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