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Cinco dias, nove intervenções e muitas mensagens: todos os discursos (e improvisos) do Papa Francisco na JMJ

Este artigo tem mais de 1 ano

Em cinco dias, o Papa Francisco esteve em vários locais da cidade (até foi a Fátima), falou para centenas de milhares de jovens e deixou inúmeros recados. Eis todos os discursos que marcaram a JMJ.

Papa Francisco marcou presença na Jornada Mundial da Juventude em Lisboa
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Papa Francisco marcou presença na Jornada Mundial da Juventude em Lisboa

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Papa Francisco marcou presença na Jornada Mundial da Juventude em Lisboa

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Dia 1 de agosto, Centro Cultural de Belém

1.

O primeiro discurso: das referências a Lisboa à eutanásia

Francisco falou no CCB para representantes do corpo diplomático, responsáveis políticos e autoridades civis no dia em que chegou a Lisboa

ANDRÉ DIAS NOBRE/OBSERVADOR

No primeiro discurso após a chegada a Lisboa para a Jornada Mundial da Juventude, no Centro Cultural de Belém e perante altas entidades portuguesas, o Papa Francisco citou vários autores nacionais, desde Fernando Pessoa a José Saramago, passando por Sophia de Mello Breyner Andresen e Amália Rodrigues, numa longa intervenção em que fez referência também a temas controversos como a eutanásia e o aborto. Leia aqui a intervenção na íntegra.

Leia na íntegra a intervenção do Papa Francisco no Centro Cultural de Belém

Leia também as entrelinhas do discurso do Papa Francisco no CCB, em que o Pontífice pediu à Europa que se foque em construir pontes, incluindo na Ucrânia, e alertou os governos para as condições de vida dos jovens.

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Papa Francisco nas entrelinhas. Os avisos à Europa, as críticas à eutánasia e ao aborto e uma citação de Saramago

Dia 2 de agosto, Mosteiro dos Jerónimos

2. O segundo discurso: a referência aos abusos e o abandono do imobilismo

Perante os membros da Igreja em Portugal, o Papa presidiu à Oração das Vésperas

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

No Mosteiro dos Jerónimos, o Papa Francisco presidiu à Oração das Vésperas, num encontro com o clero português, e durante a homilia desafiou a Igreja a abandonar o “imobilismo”, passando à ação “sem medo”. Neste mesmo discurso fez a primeira referência aos abusos sexuais na Igreja desde que aterrou em Portugal. Leia aqui o discurso na íntegra.

Oração das Vésperas. Leia a homilia do Papa Francisco no Mosteiro dos Jerónimos, em que fez referência à crise dos abusos na Igreja

No Mosteiro dos Jerónimos perante os membros da Igreja, o Papa deixou mensagens sobre os abusos na Igreja e apelou a que se ouça e acolha a vítimas — mais tarde viria a reunir-se com vítimas destes abusos. Leia as entrelinhas do discurso do Papa.

Abusos, os símbolos de Portugal, o desafio para a ação e a busca da fé. Discurso do Papa Francisco nos Jerónimos nas entrelinhas

Dia 3 de agosto, Universidade Católica Portuguesa

3. O terceiro discurso: os recados para combater o elitismo e colocar a ciência ao serviço da humanidade

Foi na Universidade Católica que o Papa teve o primeiro encontro com os co-protagonistas da JMJ: os jovens

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Perante milhares de jovens, entre alunos e peregrinos, o Papa Francisco ouviu os testemunhos de quatro estudantes e pediu aos jovens que sejam protagonistas do mundo contemporâneo, relembrando que o mundo universitário deve contribuir para a sociedade — não se fechando dentro dos seus muros. Leia aqui o discurso na íntegra.

Leia na íntegra o discurso do Papa Francisco na Universidade Católica — o primeiro aos jovens portugueses

Aproveitando a passagem pelo ambiente estudantil, Francisco sintetizou vários pontos das suas encíclicas e pediu que a ciência esteja ao serviço da humanidade no mundo real. Eis o texto com as entrelinhas do discurso do Papa Francisco.

A ciência ao serviço da humanidade, o combate ao elitismo académico e atenção ao mundo real. As entrelinhas do Papa na Católica

Dia 3 de agosto, cerimónia de acolhimento da JMJ, Parque Eduardo VII

4. O quarto discurso: “Todos, todos, todos”

Com os peregrinos, já no Parque Eduardo VII, Francisco partilhou a ideia da Jornada: "Todos, todos, todos" têm lugar na Igreja

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Foi na cerimónia de acolhimento da Jornada Mundial da Juventude, no Parque Eduardo VII, que o Papa Francisco proferiu uma das frases que marca este evento. Depois de ter dito que na Igreja todos são chamados pelo nome, pediu a quem o ouvia que repetissem, em conjunto, as palavras: “Todos, todos, todos.” Leia na íntegra o discurso do chefe da Igreja Católica no Parque Eduardo VII.

“Todos, todos, todos.” Leia o discurso do Papa Francisco na cerimónia de acolhimento da JMJ em Lisboa

O primeiro discurso do Papa perante uma multidão em Lisboa poderia resumir-se evangelicamente: quem tem ouvidos, oiça. O Papa disse, repetiu e reiterou que a Igreja é para todos — mesmo todos. Leia o entrelinhas do discurso.

Um discurso que foi um recado a quem quer uma Igreja fechada à diferença. As entrelinhas do Papa na cerimónia de acolhimento

Dia 4 de agosto, Centro Paroquial da Serafina

5. O quinto discurso: de improviso, Papa critica quem tem “nojo da pobreza”

A visita ao bairro da Serafina permitiu o encontro com as associações de apoio socio-caritativa

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

No Centro Paroquial da Serafina, o Papa Francisco leu metade do discurso que tinha preparado, antes de interromper a leitura por dificuldades na vista. Improvisou uma parte e prometeu publicar o texto integral.

O lido, o improvisado e o escrito. Leia na íntegra o discurso do Papa Francisco no bairro da Serafina

Num dos bairros mais pobres de Lisboa, Francisco lembrou que o bem se faz no mundo real. Fez uma catequese sobre a presença da Igreja junto dos pobres, recorrendo ao exemplo do alentejano São João de Deus. Leia o texto sobre o discurso do Pontífice.

“Tenho nojo da pobreza?” Num dos bairros mais pobres de Lisboa, Francisco lembrou que o bem se faz no mundo real

Dia 4 de agosto, Via-Sacra no Parque Eduardo VII

6. O sexto discurso: o desafio de “correr o risco” de amar

A Via-Sacra, no Parque Eduardo VII, marcou o encontro do Papa com 800 mil peregrinos

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

O Papa Francisco incentivou os cerca de 800 mil jovens presentes no Parque Eduardo VII para a celebração da Via-Sacra a pensarem nas suas próprias ansiedades, solidões e misérias para que, através da reconstituição do caminho de Jesus para a cruz, possam encontrar a “esperança de que a alma volte a sorrir”. Leia o texto sobre o discurso do Papa Francisco na Via-Sacra.

Num discurso de improviso, Papa Francisco desafia jovens a “correr o risco de amar”

Dia 5 de agosto, Santuário de Fátima 

7. O sétimo discurso: a devoção de “Nossa Senhora Apressada”

A visita de Francisco a Portugal contou com uma passagem pela Capelinha das Aparições, no Santuário de Fátima. A mensagem: uma Igreja de portas abertas

RUI MIGUEL PEDROSA / OBSERVADOR

O Papa Francisco fez questão de ir a Fátima durante os dias em que esteve em Portugal para a Jornada Mundial da Juventude. Rezou na Capelinha das Aparições, no Santuário de Fátima, com jovens doentes e portadores de deficiência e foi recebido por 200 mil pessoas. À semelhança do que aconteceu na maioria das suas intervenções durante esta semana, voltou a largar as folhas, improvisou quase na totalidade e propôs aos peregrinos a devoção de “Nossa Senhora Apressada”. Leia na íntegra o discurso do Papa em Fátima.

Leia na íntegra o discurso do Papa Francisco em Fátima sobre “Nossa Senhora Apressada”

Na viagem relâmpago a Fátima, em que percorreu o Santuário de Fátima no papamóvel, improvisou para um discurso mais simples e curto e voltou a pedir uma Igreja aberta a todos. Leia as entrelinhas deste discurso.

Em Fátima, Papa Francisco insistiu numa Igreja igual ao santuário: sem portas, aberta a todos. O discurso nas entrelinhas

Dia 5 de agosto, vigília de oração, Parque Tejo-Trancão

8. O oitavo discurso: perante 1,5 milhões de peregrinos, a ideia de que Igreja não julga

O número da Jornada: 1,5 milhões de pessoas instalaram-se no Parque Tejo para participar na vigília

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Num discurso (mais uma vez) improvisado, o Papa Francisco propôs aos jovens uma Igreja que não julga, mas que ajuda a levantar quem cai — e incentivou os jovens a não ter medo de caminhar — mesmo que o percurso inclua pedras. Perante 1,5 milhões de jovens, improvisou uma catequese sobre o caminho da vida a partir do episódio da visitação, que dá o mote ao acontecimento. Aqui fica o discurso na íntegra.

Leia na íntegra o discurso do Papa Francisco aos 1,5 milhões de jovens reunidos em vigília na JMJ de Lisboa

Numa vigília de grande profundidade espiritual, o Papa Francisco quis partir da pergunta central do episódio da visitação — porque é que Maria decide partir apressadamente para ver a sua prima — para propor aos jovens uma Igreja que se põe a caminho para ajudar todos os que caem a levantar-se, ao mesmo tempo que incentiva todos a caminhar, mesmo que caiam. Leia as entrelinhas do discurso.

Nas entrelinhas do Papa na vigília. “O único momento em que é lícito olhar uma pessoa de cima é para ajudá-la a levantar-se”

Dia 6 de agosto, missa do envio, Parque Tejo-Trancão

9. O nono discurso: o apelo para que os jovens não tenham medo

A missa do envio, de novo no Parque Tejo, decorreu sob um calor tórrido e serviu para o Papa lançar um apelo: "Não tenham medo"

ANDRÉ DIAS NOBRE/OBSERVADOR

Na missa da cerimónia de encerramento da Jornada Mundial da Juventude, durante a homilia, o Papa Francisco vincou uma mensagem central: o apelo aos jovens para que não tenham medo. Em torno de três palavras de ordem — resplandecer, ouvir e não ter medo —, o Papa alertou os jovens para os perigos dos “egoísmos disfarçados de amor”, disse que só o amor faz alguém resplandecer e pediu a todos que não tenham medo de dar publicamente o seu testemunho de fé. Leia na íntegra a homilia de Francisco.

“Não tenham medo.” A homilia do Papa Francisco na missa final da JMJ de Lisboa na íntegra

Na homilia da missa de encerramento da JMJ, o Papa Francisco enviou os jovens participantes de volta às suas vidas quotidianas com um apelo para que não tenham medo de testemunhar a sua fé.

Papa Francisco envia jovens da JMJ de volta aos seus países com uma mensagem: “Não tenham medo.” A homilia nas entrelinhas

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