Dia 1 de agosto, Centro Cultural de Belém
1.
O primeiro discurso: das referências a Lisboa à eutanásia
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▲ Francisco falou no CCB para representantes do corpo diplomático, responsáveis políticos e autoridades civis no dia em que chegou a Lisboa
ANDRÉ DIAS NOBRE/OBSERVADOR
No primeiro discurso após a chegada a Lisboa para a Jornada Mundial da Juventude, no Centro Cultural de Belém e perante altas entidades portuguesas, o Papa Francisco citou vários autores nacionais, desde Fernando Pessoa a José Saramago, passando por Sophia de Mello Breyner Andresen e Amália Rodrigues, numa longa intervenção em que fez referência também a temas controversos como a eutanásia e o aborto. Leia aqui a intervenção na íntegra.
Leia na íntegra a intervenção do Papa Francisco no Centro Cultural de Belém
Leia também as entrelinhas do discurso do Papa Francisco no CCB, em que o Pontífice pediu à Europa que se foque em construir pontes, incluindo na Ucrânia, e alertou os governos para as condições de vida dos jovens.
Dia 2 de agosto, Mosteiro dos Jerónimos
2. O segundo discurso: a referência aos abusos e o abandono do imobilismo
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▲ Perante os membros da Igreja em Portugal, o Papa presidiu à Oração das Vésperas
FILIPE AMORIM/OBSERVADOR
No Mosteiro dos Jerónimos, o Papa Francisco presidiu à Oração das Vésperas, num encontro com o clero português, e durante a homilia desafiou a Igreja a abandonar o “imobilismo”, passando à ação “sem medo”. Neste mesmo discurso fez a primeira referência aos abusos sexuais na Igreja desde que aterrou em Portugal. Leia aqui o discurso na íntegra.
No Mosteiro dos Jerónimos perante os membros da Igreja, o Papa deixou mensagens sobre os abusos na Igreja e apelou a que se ouça e acolha a vítimas — mais tarde viria a reunir-se com vítimas destes abusos. Leia as entrelinhas do discurso do Papa.
Dia 3 de agosto, Universidade Católica Portuguesa
3. O terceiro discurso: os recados para combater o elitismo e colocar a ciência ao serviço da humanidade
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▲ Foi na Universidade Católica que o Papa teve o primeiro encontro com os co-protagonistas da JMJ: os jovens
FILIPE AMORIM/OBSERVADOR
Perante milhares de jovens, entre alunos e peregrinos, o Papa Francisco ouviu os testemunhos de quatro estudantes e pediu aos jovens que sejam protagonistas do mundo contemporâneo, relembrando que o mundo universitário deve contribuir para a sociedade — não se fechando dentro dos seus muros. Leia aqui o discurso na íntegra.
Aproveitando a passagem pelo ambiente estudantil, Francisco sintetizou vários pontos das suas encíclicas e pediu que a ciência esteja ao serviço da humanidade no mundo real. Eis o texto com as entrelinhas do discurso do Papa Francisco.
Dia 3 de agosto, cerimónia de acolhimento da JMJ, Parque Eduardo VII
4. O quarto discurso: “Todos, todos, todos”
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▲ Com os peregrinos, já no Parque Eduardo VII, Francisco partilhou a ideia da Jornada: "Todos, todos, todos" têm lugar na Igreja
JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR
Foi na cerimónia de acolhimento da Jornada Mundial da Juventude, no Parque Eduardo VII, que o Papa Francisco proferiu uma das frases que marca este evento. Depois de ter dito que na Igreja todos são chamados pelo nome, pediu a quem o ouvia que repetissem, em conjunto, as palavras: “Todos, todos, todos.” Leia na íntegra o discurso do chefe da Igreja Católica no Parque Eduardo VII.
O primeiro discurso do Papa perante uma multidão em Lisboa poderia resumir-se evangelicamente: quem tem ouvidos, oiça. O Papa disse, repetiu e reiterou que a Igreja é para todos — mesmo todos. Leia o entrelinhas do discurso.
Dia 4 de agosto, Centro Paroquial da Serafina
5. O quinto discurso: de improviso, Papa critica quem tem “nojo da pobreza”
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▲ A visita ao bairro da Serafina permitiu o encontro com as associações de apoio socio-caritativa
FILIPE AMORIM/OBSERVADOR
No Centro Paroquial da Serafina, o Papa Francisco leu metade do discurso que tinha preparado, antes de interromper a leitura por dificuldades na vista. Improvisou uma parte e prometeu publicar o texto integral.
Num dos bairros mais pobres de Lisboa, Francisco lembrou que o bem se faz no mundo real. Fez uma catequese sobre a presença da Igreja junto dos pobres, recorrendo ao exemplo do alentejano São João de Deus. Leia o texto sobre o discurso do Pontífice.
Dia 4 de agosto, Via-Sacra no Parque Eduardo VII
6. O sexto discurso: o desafio de “correr o risco” de amar
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▲ A Via-Sacra, no Parque Eduardo VII, marcou o encontro do Papa com 800 mil peregrinos
FILIPE AMORIM/OBSERVADOR
O Papa Francisco incentivou os cerca de 800 mil jovens presentes no Parque Eduardo VII para a celebração da Via-Sacra a pensarem nas suas próprias ansiedades, solidões e misérias para que, através da reconstituição do caminho de Jesus para a cruz, possam encontrar a “esperança de que a alma volte a sorrir”. Leia o texto sobre o discurso do Papa Francisco na Via-Sacra.
Num discurso de improviso, Papa Francisco desafia jovens a “correr o risco de amar”
Dia 5 de agosto, Santuário de Fátima
7. O sétimo discurso: a devoção de “Nossa Senhora Apressada”
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▲ A visita de Francisco a Portugal contou com uma passagem pela Capelinha das Aparições, no Santuário de Fátima. A mensagem: uma Igreja de portas abertas
RUI MIGUEL PEDROSA / OBSERVADOR
O Papa Francisco fez questão de ir a Fátima durante os dias em que esteve em Portugal para a Jornada Mundial da Juventude. Rezou na Capelinha das Aparições, no Santuário de Fátima, com jovens doentes e portadores de deficiência e foi recebido por 200 mil pessoas. À semelhança do que aconteceu na maioria das suas intervenções durante esta semana, voltou a largar as folhas, improvisou quase na totalidade e propôs aos peregrinos a devoção de “Nossa Senhora Apressada”. Leia na íntegra o discurso do Papa em Fátima.
Leia na íntegra o discurso do Papa Francisco em Fátima sobre “Nossa Senhora Apressada”
Na viagem relâmpago a Fátima, em que percorreu o Santuário de Fátima no papamóvel, improvisou para um discurso mais simples e curto e voltou a pedir uma Igreja aberta a todos. Leia as entrelinhas deste discurso.
Dia 5 de agosto, vigília de oração, Parque Tejo-Trancão
8. O oitavo discurso: perante 1,5 milhões de peregrinos, a ideia de que Igreja não julga
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▲ O número da Jornada: 1,5 milhões de pessoas instalaram-se no Parque Tejo para participar na vigília
JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR
Num discurso (mais uma vez) improvisado, o Papa Francisco propôs aos jovens uma Igreja que não julga, mas que ajuda a levantar quem cai — e incentivou os jovens a não ter medo de caminhar — mesmo que o percurso inclua pedras. Perante 1,5 milhões de jovens, improvisou uma catequese sobre o caminho da vida a partir do episódio da visitação, que dá o mote ao acontecimento. Aqui fica o discurso na íntegra.
Numa vigília de grande profundidade espiritual, o Papa Francisco quis partir da pergunta central do episódio da visitação — porque é que Maria decide partir apressadamente para ver a sua prima — para propor aos jovens uma Igreja que se põe a caminho para ajudar todos os que caem a levantar-se, ao mesmo tempo que incentiva todos a caminhar, mesmo que caiam. Leia as entrelinhas do discurso.
Dia 6 de agosto, missa do envio, Parque Tejo-Trancão
9. O nono discurso: o apelo para que os jovens não tenham medo
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▲ A missa do envio, de novo no Parque Tejo, decorreu sob um calor tórrido e serviu para o Papa lançar um apelo: "Não tenham medo"
ANDRÉ DIAS NOBRE/OBSERVADOR
Na missa da cerimónia de encerramento da Jornada Mundial da Juventude, durante a homilia, o Papa Francisco vincou uma mensagem central: o apelo aos jovens para que não tenham medo. Em torno de três palavras de ordem — resplandecer, ouvir e não ter medo —, o Papa alertou os jovens para os perigos dos “egoísmos disfarçados de amor”, disse que só o amor faz alguém resplandecer e pediu a todos que não tenham medo de dar publicamente o seu testemunho de fé. Leia na íntegra a homilia de Francisco.
“Não tenham medo.” A homilia do Papa Francisco na missa final da JMJ de Lisboa na íntegra
Na homilia da missa de encerramento da JMJ, o Papa Francisco enviou os jovens participantes de volta às suas vidas quotidianas com um apelo para que não tenham medo de testemunhar a sua fé.