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"Destruir" o Hamas e libertar os reféns. As principais ideias de Israel sobre uma guerra que se prevê "longa"

Este artigo tem mais de 6 meses

Na primeira conferência de imprensa desde o ataque de 7 de outubro, o primeiro-ministro israelita antecipou uma guerra "longa", mostrou-se confiante na vitória e na consequente "destruição" do Hamas.

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POOL/AFP via Getty Images

POOL/AFP via Getty Images

Ao 21.º dia de um conflito que começou com um ataque surpresa do Hamas a 7 de outubro, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, falou pela primeira vez ao país para avisar que a guerra será “longa e difícil”. Mas não só. Ao lado de outros dois membros do governo israelita, explicou quais são os seus objetivos e afirmou, por várias vezes, que as forças israelitas vão “lutar” e “vencer”.

Acompanhado pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant, e pelo ministro do gabinete de Guerra, Benny Gantz, Benjamin Netanyahu, por entre esforços de libertação de reféns e confiança na vitória, falou aos israelitas durante mais de uma hora este sábado. Estes são os três pontos que resumem a conferência de imprensa.

Uma guerra “difícil” guiada por dois objetivos

Israel tem dois objetivos na guerra: “Destruir o Hamas e libertar os reféns”. E Israel fará “tudo para alcançá-los”, garante o primeiro-ministro israelita, que afirma que o país está “pronto” para uma guerra contra o movimento islamita palestiniano na Faixa de Gaza que será “longa e difícil”. Contudo, considera que o exército conseguirá destruir “o inimigo na terra e no subsolo”, dando a vitória a Israel.

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Naquela que descreve como a “segunda guerra pela independência de Israel”, Benjamin Netanyahu — que enfrenta grande contestação pela forma como Telavive não conseguiu antecipar o ataque de 7 de outubro e pela forma como tem gerido o conflito — acredita que esta é a missão da sua vida: “Salvar o país.” Com os militares israelitas a prosseguirem as suas operações terrestres no território da Faixa de Gaza, numa altura em que o conflito entrou na segunda fase, o governo descreveu-os como “heróis” que estão “unidos” contra o “inimigo cruel”.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, também acredita que o conflito “não será pequeno”. “Temos de ter paciência”, disse, acrescentando que “juntos” conseguirão “alcançar a vitória”, até porque o Hamas está a “levar golpes fatais”. Quanto ao segundo objetivo, a libertação de todos os reféns do grupo terrorista, Gallant explicou que o “esforço” que está ser feito é “importante”.

Uma opinião seguida pelo primeiro-ministro, que este sábado esteve reunido com familiares daqueles que estão em cativeiro em Gaza há mais de duas semanas. Além de “destruir o inimigo” para “garantir a [sua existência]”, Benjamin Netanyahu disse que Israel fará tudo para libertar os reféns. “Todas as opções serão esgotadas.”

Questionado sobre se a incursão terrestre em larga escala em Gaza não poderá entrar em confronto com o objetivo de retirar os mais de 200 reféns com vida desse território, o líder israelita disse que “não”. “No nosso entender, estender a operação não choca com a nossa capacidade de trazer os reféns” para casa, afirmou, recusando-se a “dizer mais do que isso”.

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o ministro do gabinete de Guerra, Benny Gantz

POOL/AFP via Getty Images

As responsabilidades que tem (ou não) Netanyahu — e a sua recusa de crimes de guerra

Largos minutos após voltar a pedir aos cidadãos do norte de Gaza para se deslocarem para outras regiões e após ter acusado o Hamas de usar a população como “escudo humano” no conflito, Benjamin Netanyahu dirigiu-se àqueles que “culpam” Israel por crimes de guerra e “contra a humanidade”. “Estão totalmente errados”, garantiu.

Mais tarde, num momento da conferência de imprensa em que os jornalistas conseguiram colocar questões, o primeiro-ministro israelita evitou responder sobre se sente que tem alguma responsabilidade no ataque de 7 de outubro, uma vez que poderá ter sido dada mais importância à reforma judicial do seu governo do que a possíveis desafios de segurança. “Depois da guerra, todos terão de dar respostas, inclusive eu”, afirmou, relembrando que esse ataque está ser investigado e reiterando que a sua missão é levar Israel a uma “vitória completa”.

Questionado sobre um possível envolvimento do Irão na preparação do ataque de 7 de outubro, o governante israelita mostrou não ter quaisquer certezas além de que esse país “apoia o Hamas”. “Não posso dizer com certeza que nesta operação específica, neste momento particular, estiveram envolvidos no micro-planeamento.”

A mensagem para os líderes mundiais: “Temos que ouvir, mas fazer o que é certo para nós”

Mesmo antes de serem permitidas perguntas dos jornalistas, Benny Gantz, ministro do gabinete de Guerra israelita, discursou na conferência de imprensa. Se começou por expressar “fé” na vitória e por garantir que “todos os esforços” estão a ser feitos para libertar reféns, rapidamente passou a agradecer aos Estados Unidos por todo o apoio.

Depois disso, enviou aquela que pode ser entendida como uma mensagem para os líderes mundiais acerca da esperada incursão terrestre em Gaza: “Temos que ouvir os nossos amigos, mas temos que fazer o que é certo para nós”.

Não há limite de tempo diplomático, apenas um relógio operacional” num conflito que almeja conseguir a destruição total do Hamas, acrescentou.

“Vamos lutar em qualquer lugar que precisarmos. Temos de ser fortes. Estamos unidos e não vamos desistir”, concluiu Benny Gantz, expressando uma confiança na vitória que também já tinha sido transmitida pelo ministro da Defesa e pelo primeiro-ministro de Israel.

 
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