O homem que disparou num hospital na cidade de Toda, Saitama, no Japão, causando, pelo menos, dois feridos e que depois se barricou num posto de correios,  com vários reféns. já foi detido, noticia a BBC.

Segundo o mesmo jornal britânico, o suspeito, de 80 anos, que fugiu para uma cidade a 2,5 quilómetros de distância (cidade de Warabi), fez duas mulheres reféns no posto de correios na áerea de Chuo 5-chome, tendo uma sido libertada ainda antes da sua detenção.

A segunda saiu em liberdade apenas quando a polícia entrou no estabelecimento e prendeu o homem, conforme avançou a rádio NHK. Ambas saíram sem quaisquer ferimentos e, até ao momento, ainda não foi possível apurar os motivos do ataque.

De acordo com a informação disponibilizada pela BBC, o homem esteve envolvido num ataque num hospital, que ocorreu uma hora antes e que fez dois feridos — um médico na casa dos 40 anos e um paciente com cerca de 60 anos.

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Segundo as autoridades, as vítimas estavam ambas conscientes e sem ferimentos que constituíssem perigo de vida. A agência de noticias Kyodo informou também que as duas vítimas se encontravam numa sala de consultas no primeiro andar quando foram atacadas.

Segundo a mesma fonte, as autoridades foram avisadas uma hora depois por moradores que ouviram os disparos no Toda Chūō General Hospital. O homem fugiu do hospital de motociclo e, pouco depois, uma jovem que foi vista fora do edifício foi detida pelas autoridades.

Está também a ser investigada a natureza de um incêndio que eclodiu perto do local interdito, por acreditar tratar-se da residência do autor dos disparos.

O Japão é um país com uma política ríspida no que diz respeito ao porte de armas, sendo só dado permissão ao portador depois de submetidos a exames e testes à saúde mental, o que contribui para a reduzida taxa de crimes relacionados com armas de fogo.