A criatividade dos técnicos da Honda parece não ter limites, daí que continuem a desenvolver soluções para levar quem se desloca nas grandes cidades a adoptar novos veículos, pequenos e fáceis de transportar, que reforcem a mobilidade urbana. Pelo menos no que diz respeito à última milha, ou seja, à distância que muitos têm de percorrer depois de chegar às grandes cidades e estacionar o veículo, mas ainda a 4 ou 5 km do local de trabalho ou da reunião.

Em alternativa às trotinetas eléctricas, a Honda regressou ao conceito da mala que se transforma em segundos numa scooter eléctrica, para depois regressar à condição de mala e poder ser facilmente transportada e arrumada no escritório. E dizemos “regressou”, porque já em 1983 a marca nipónica tinha concebido o Motocompo, o mesmo conceito, mas à época com um pequeno motor a combustão e um depósito de gasolina que teimava em derramar combustível.

Honda volta à mala que se transforma em moto eléctrica

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A nova Motocompacto foi desenvolvida por engenheiros da Honda norte-americana e, para já, estará disponível ao público através dos concessionários da Acura, a marca de luxo do Grupo Honda. Em vez do motor a gasolina com 49 cc e 2,5 cv, o que permitia à mala com rodas deslocar-se a 30 km/h, a invenção do construtor japonês passa a ter a sua locomoção assegurada por um motor eléctrico.

Capaz de ser fechada e convertida numa simples e fina mala, a Motocompacto cabe na bagageira de qualquer modelo da Honda, até no mais pequeno. E, ao contrário do seu antepassado Motocompo, não derrama gasolina quando está deitada e arrumada na bagageira. Isto porque o pequeno motor eléctrico com 490 W é alimentado por uma bateria com apenas 6,8 A, o que permite um peso de 18,7 kg.