O Provedor da Justiça da Grécia anunciou, esta quinta-feira, uma investigação independente à forma como a guarda costeira lidou com um naufrágio de migrantes em junho.

As autoridades avançaram com esta decisão após a guarda costeira grega ter recusado iniciar uma investigação disciplinar, a pedido do Provedor de Justiça.

Um tribunal militar está a conduzir uma investigação preliminar ao naufrágio que ocorreu em 14 de junho. Na sequência deste naufrágio, foram recuperados 104 sobreviventes e 78 corpos. A embarcação de pesca transportava até 750 pessoas, quando, durante a noite, acabou por afundar.

Quatro dezenas de sobreviventes moveram um processo contra a guarda costeira, acusando-a de não ter evitado o naufrágio e as mortes.

A atuação da guarda costeira tem vindo a ser criticada por ativistas e grupos de direitos humanos.

Por sua vez, a guarda costeira disse que o naufrágio deve ter corrido na sequência de um movimento em massa de pessoas no convés da embarcação.

Alguns sobreviventes alegam que o barco afundou, após uma tentativa de reboque, o que a guarda costeira negou.

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