O preço médio semanal, calculado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), desceu, esta semana, 0,1% para a gasolina e 1% para o gasóleo, segundo um relatório divulgado esta segunda-feira.

De acordo com o regulador, o preço eficiente “registou uma atualização, face à semana passada, de – 0,1%, para a gasolina e de – 1% para o gasóleo”, tendo em conta “a variação semanal das cotações internacionais da gasolina 95 simples em – 1% e do gasóleo simples em – 2,2%” e “a atualização do valor relativo ao sobrecusto da incorporação de biocombustíveis na gasolina 95 simples e relativo ao gasóleo simples em + 9,5% e + 1,9%, respetivamente”.

Assim, “para a semana de 04 de dezembro a 10 de dezembro, o preço eficiente antes de impostos é de 0,795 euros por litro (euros/l) para a gasolina 95 simples e de 0,885 euros/l para o gasóleo simples”, sendo que, “após impostos, o preço eficiente fica nos 1,689 euros/l, para a gasolina 95 simples, e nos 1,634 euros/l para o gasóleo simples”.

No que diz respeito à semana anterior, verificou-se que “a média dos preços de venda ao público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 5,8 cêntimos/l (cent/l) acima do preço eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 5 cent/l, acima no caso do gasóleo simples”.

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Assim, destacou, “em termos percentuais, a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 3,3% acima do preço eficiente e o gasóleo simples foi anunciado 3% acima” deste preço.

Por fim, no que respeita aos preços com descontos, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), “a gasolina 95 simples e o gasóleo simples apresentaram um desvio face ao preço eficiente de – 0,9% e de – 1,6%, respetivamente”, sendo que “em termos absolutos, estas estimativas situam-se, para a gasolina 95 simples, em – 1,5 cent/l abaixo, e para o gasóleo simples, em – 2,6 cent/l abaixo, dos respetivos preços eficientes”.

O preço eficiente é um preço médio semanal determinado pela ERSE, que resulta da soma de vários fatores: os preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos.