A rainha do Pop está a ser processada por dois fãs por “publicidade enganosa” depois de ter começado um concerto duas horas depois do previsto. Os queixosos argumentam que “tinham de se levantar cedo [na manhã seguinte] para ir trabalhar”.

O caso remonta a 13 de dezembro quando a Celebration Tour passou pelo Barclays Center, em Brooklyn, Nova Iorque. Madonna, que deveria ter subido ao palco às 20h30, só começou o seu concerto por volta das 22h30, avança o The Guardian.

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Numa ação judicial intentada na quarta-feira no tribunal federal de Brooklyn, Michael Fellows e Jonathan Hadden — os queixosos — acusam a artista, o Barclays Center e a promotora da digressão, Live Nation, de “práticas comerciais inconscientes, injustas e/ou enganosas” pelo atraso na hora de início do espetáculo. Segundo os dois fãs, o atraso constitui uma violação do contrato e “um exercício arbitrário de publicidade enganosa”.

Segundo a ação judicial, quando saíram do concerto, depois das 1h00, os queixosos ficaram “retidos no meio da noite” e “confrontados com transportes públicos limitados, partilha de boleias limitada e/ou custos acrescidos de transportes públicos e privados”. O final tardio do espetáculo de Madonna afetou também a capacidade de “tratar das suas responsabilidades familiares no dia seguinte”.

Não é a primeira vez que a rainha do Pop é processada por fãs devido aos horários dos seus concertos. Em 2019, um fã processou Madonna depois de a promotora Live Nation ter informado a 23 de outubro que o concerto de 17 de dezembro ia ser reagendado das 20h30 para as 22h30. Uma vez que não ia conseguir estar presente, o fã criticou a mudança de horário, afirmando que o reembolso dos três bilhetes que comprou não era possível para os clientes que não pudessem assistir ao concerto na nova hora marcada. O processo foi arquivado um mês depois, voluntariamente.