A vida de António Félix da Costa mudou muito no espaço de quatro anos. Em 2020, o piloto português foi campeão mundial de Fórmula E; em 2024, luta pelos pontos e está afastado das principais decisões da modalidade. E este fim de semana, com a dupla jornada do ePrix da Arábia Saudita, foi só mais uma prova disso.

Depois de ter abandonado o ePrix do México ao fim de três voltas, há uma semana e o primeiro da temporada, Félix da Costa ficou no 16.º lugar na corrida saudita desta sexta-feira — ou seja, fora dos pontos. O piloto da TAG Heuer Porsche terminou a prova a 29,885 segundos do britânico Jake Dennis, sendo que arrancou da 20.ª posição, e não escondeu que está a atravessar uma fase difícil.

Félix da Costa prometeu “vingança forte”, mas voltou a ficar sem pontos: português termina ePrix 1 da Arábia Saudita em 16.º

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“Estou a viver um momento complicado, nunca estive nesta posição e tenho de encontrar a luz ao fundo do túnel. Têm sido semanas complicadas e hoje tivemos uma qualificação abaixo daquilo que queremos. A corrida quase não teve ultrapassagens. Experimentámos algumas mudanças no carro para amanhã, vamos ver”, disse António Félix da Costa, antecipando desde logo uma complexa segunda etapa do ePrix da Arábia Saudita.

E a previsão concretizou-se. Num circuito de Diriyah onde as ultrapassagens são efetivamente raras e difíceis de obter, o piloto português andou sempre pelos últimos lugares e só conseguiu conquistar algumas posições nas derradeiras voltas, terminando em 14.º e novamente fora da zona pontuável. Nick Cassidy, da Jaguar TCS Racing, venceu na Arábia Saudita, com Robin Frijns (Envision Racing) e Oliver Rowland (Nissan) a completarem o pódio.