A polícia australiana está a oferecer uma recompensa de um milhão de dólares a quem tiver informações que levem à resolução de um homicídio que permanece envolto em mistério há 46 anos. Mary Anne Fagan foi encontrada morta por quatro dos cinco filhos em 1978, mas as autoridades nunca conseguiram descobrir o que motivou o crime, nem quem foram os responsáveis pelo assassinato.

Na manhã de 17 de fevereiro de 1978, Mary Anne Fagan, de 41 anos, deixou quatro dos seus filhos na escola e regressou a casa, na região australiana de Armadale. Foi vista pela última vez por um vizinho no quintal, às 10h30 locais. De acordo com o site australiano Nine News, estaria a conversar com trabalhadores que estavam a arranjar a estrada à frente de sua casa. Depois, terá ainda falado ao telefone com o marido, que estava fora a trabalhar. 

Quando os filhos de Mary Anne Fagan, de 15, 13, 12 e 6 anos, regressaram da escola encontraram o portão lateral da casa aberto e ouviram o irmão de 17 meses a chorar. O carro da mãe ainda estava na rampa de acesso e as portas de casa estavam todas trancadas. Por isso, dirigiram-se a uma cabine telefónica para ligar ao pai.

De seguida, regressaram a casa e partiram uma janela para conseguirem entrar. Encontraram, detalha o The Guardian, a mãe morta num dos quartos. Tinha sido amarrada, amordaçada e esfaqueada várias vezes. Em comunicado divulgado esta semana, as autoridades australianas dizem que Mary Anne Fagan foi “brutalmente assassinada sem motivo aparente no local onde deveria sentir-se mais segura”.

Antes da recompensa de um milhão de dólares, a polícia tinha, em abril de 1978, oferecido uma no valor de 20 mil dólares — que dois meses depois seria aumentada para 50 mil dólares.

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