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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta quarta-feira que se deve esperar pelo relatório da atividade da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que se demitiu, bem como pelas decisões a tomar pelo Governo.

O chefe de Estado foi questionado sobre a demissão da Direção Executiva do SNS liderada por Fernando Araújo à saída do Quartel do Carmo, em Lisboa, onde participou numa aula-debate com alunos sobre o 25 de Abril.

Fernando Araújo, diretor executivo do SNS, apresenta demissão para não ser “obstáculo” às políticas do novo governo

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“Vale a pena esperar”, respondeu.

“Disseram-me que vai haver um relatório de quem sai explicando o que fez, vai haver decisões de quem tem hoje encargos de Governo sobre o futuro. Vamos esperar”, reforçou Marcelo Rebelo de Sousa.

Na terça-feira, o diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, anunciou que iria apresentar a sua demissão, em conjunto com a sua equipa, “respeitando o princípio da lealdade institucional”, permitindo assim à nova tutela “executar as políticas e as medidas que considere necessárias, com a celeridade exigida, evitando que a atual direção executiva possa ser considerada um obstáculo à sua concretização”.

Em comunicado, Fernando Araújo referiu que a Direção Executiva do SNS “é um órgão técnico, um instituto público do Estado, que tem de estar acima de questões políticas ou agendas partidárias, e que executa políticas públicas determinadas pelo Governo”.

A ministra da Saúde aceitou esta quarta-feira a demissão do diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, indicando que “no devido tempo será conhecida a solução para a Direção Executiva”.

A Direção Executiva do SNS iniciou a sua atividade em 1 de janeiro de 2023, na sequência do novo Estatuto do SNS proposto pela então ministra Marta Temido, com o objetivo de coordenar a resposta assistencial de todas as unidades do SNS e de modernizar a sua gestão.