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A Confederação Empresarial do Minho (Confminho) pediu hoje ao Governo mais medidas de apoio à economia, nomeadamente para as pequenas e médias empresas (PME), que constituem “grande percentagem do tecido empresarial” da região.

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No Conselho de Ministros de quinta-feira, o Governo aprovou o programa Acelerar a Economia, com 60 medidas de apoio às empresas e à economia”, mas a Confminho refere, em comunicado, que as propostas “ficam aquém do desejado”.

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Afirmando que o programa é, “na generalidade, positivo”, o presidente da Confminho, Luís Ceia, lamentou que o apoio às PME’s, grande percentagem do tecido empresarial do Minho, tenha ficado “aquém do expectável”.

A confederação alerta ainda que “o peso do comércio e serviços nas medidas aprovadas, quando comparadas, por exemplo, com as aprovadas para o setor do turismo, é quase insignificante“.

Impunham-se, também, medidas que induzissem reduções nos custos de contexto, nomeadamente os que resultam da burocracia associada à interação das empresas com a administração pública e que afetam muito em particular o funcionamento das PME”, disse o presidente da Confminho.

Para Luís Ceia, “o Governo tem demonstrado uma preocupação com a economia, sendo no entanto necessário que a mesma se expanda a todas as empresas, independentemente da sua dimensão”.

O responsável destacou como positiva “a redução progressiva do IRC, reivindicação há muito reclamada por esta confederação”.

O Governo apresentou na quinta-feira um pacote de 60 medidas para acelerar a economia portuguesa, que inclui a redução do IRC, ao ritmo de dois pontos percentuais por ano, até atingir os 15% no final da legislatura e a criação de grupos de IVA.