Este artigo é da responsabilidade da Compal

A agricultura é muitas vezes um sonho, um bichinho que queremos alimentar e fazer crescer. Que o diga Aurora Santos, que nunca esqueceu as memórias de infância, “a correr descalça pela terra enquanto regava as plantas, colher e comer os frutos diretamente das árvores”, mantendo o desejo de pôr as mãos na terra e produzir algo seu. O resultado, dez anos depois, está agora à vista: das suas mãos e das suas árvores saíram os frutos que deram origem a um dos néctares Compal mais surpreendentes: Marmelo do Alentejo.

“Comecei por adquirir o terreno e a escolha tinha que ser produção de fruta, pelo desafio, pela beleza que é acompanhar todo o ciclo de crescimento de uma árvore de fruto”, conta a técnica de informática de Beja. Depois, na altura de escolher o fruto, não foi difícil optar pelo marmelo, “pelas suas propriedades, pela sua adaptação às características climatéricas da região, pela sua beleza, e por estar esquecido, por não ser devidamente valorizado”.

É por tudo isso que considera o marmelo um fruto rei, “um fruto maravilhoso com o qual podemos fazer uma panóplia de coisas deliciosas”. E colher os benefícios, pois o marmelo é um fruto rico em vitaminas e minerais, tendo propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antimicrobianas, anti-ulcerativas e anticancerígenas.

Portugalidade do marmelo no Centro de Frutologia Compal

Aurora Santos levou o seu projeto de produção de marmelos à Academia do Centro de Frutologia Compal (CFC) em 2014 e a bolsa que conseguiu no final permitiu desenvolver e depois expandir o seu terreno às portas de Beja. Os Marmelos Aurora dão origem a produtos inovadores como licor, gin ou chá, que se juntam aos tradicionais doces, geleias e marmeladas.

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Mas a ligação ao CFC permaneceu e a vontade de inovar ainda mais também. Transformar o marmelo, fruto tradicional da cultura portuguesa, num néctar inovador como o Compal Origens Marmelo do Alentejo foi a cereja, ou melhor o marmelo, no topo do bolo para a agricultora. E mostra ainda a vitalidade e energia que as mulheres empreendedoras trazem à agricultura em Portugal.

Recuperar um sabor histórico com o Compal Marmelo

“O marmelo apresentou-se como uma escolha perfeita para expandir o nosso portfólio com algo verdadeiramente único e distintivo”, explica Madalena Lynce de Faria, diretora de Sumos e Néctares da Compal, “é um fruto com uma história rica na culinária portuguesa e no passado da Compal, era um dos primeiros sabores das famosas latas Compal”. O novo Compal Origens Marmelo do Alentejo, resulta da procura de “preservar o sabor autêntico e as qualidades nutricionais da fruta”, “balancear a adstringência natural do marmelo e converter sua textura singular em uma bebida agradável”.

Para Madalena Lynce de Faria, é o “fechar de um ciclo de um produtor que começou sua caminhada na Academia do Centro de Frutologia Compal, ainda sem uma árvore plantada, e ao ganhar a bolsa tem hoje um pomar de marmeleiros, evidenciando o impacto prático e positivo do Centro de Frutologia Compal na fruticultura e na economia Portuguesa”. Aurora Santos também não esquece a importância do Centro de Frutologia Compal: “Foi através do CFC que consolidei conhecimentos, foi sem dúvida uma alavanca fundamental, foi a raiz do meu projeto, porque é pela raiz que tudo começa”.

Valorizar a fruta em Portugal

Madalena Lynce de Faria lembra que “a criação deste néctar de Marmelo começou há dez anos, quando Aurora Santos teve um sonho, e o Centro de Frutologia Compal ajudou a tornar essa visão uma realidade. A diretora de Sumos e Néctares da Compal destaca que “é o primeiro néctar com grande escala e distribuição que desenvolvemos em parceria com um fruticultor que tenha participado na Academia do Centro de Frutologia Compal”.

“O Centro de Frutologia Compal é um projeto único em Portugal”, reforça Madalena Lynce de Faria, “pretende valorizar a fruta nacional nas vertentes da produção, da transformação e do consumo, através de iniciativas de investigação, formação e sensibilização”. O lançamento do Compal Origens Marmelo do Alentejo, “confirma que não há limites para a inovação na frutologia e nos sumos, e que a Academia do Centro de Frutologia tem um papel cada vez mais relevante no desenvolvimento da fruticultura portuguesa”. É a procura de celebrar o que é nosso, a materialização da crença da Compal de que “podemos continuamente surpreender e deliciar os nossos consumidores com produtos que não só são saborosos, mas também representativos do nosso património frutícola”.

Na Compal, “o objetivo é sempre surpreender, inovar e manter a qualidade e autenticidade”, acrescenta Madalena Lynce de Faria. E essa busca de inovação vai manter-se sempre: “Continuaremos a explorar frutas únicas e a desenvolver sabores que desafiem o convencional, ampliando o alcance global da nossa marca e introduzindo o mundo aos sabores autênticos de Portugal e do mundo”.

Levar o marmelo ao mundo

Para Aurora Santos, o projeto agrícola que criou é muito mais do que um passatempo ou um negócio, é  um alimento para a alma: “Trouxe-me uma maior consciência sobre as questões ambientais e as alterações climáticas que estamos a viver. E sobre a compreensão da natureza para tirar dela o melhor partido. A sustentabilidade é a regra para se ser feliz!”.

Já a paixão pelo marmelo em particular deu-lhe a ambição de o dar a conhecer a cada vez mais pessoas. “Quero que o mundo inteiro descubra e valorize o marmelo”, afirma Aurora, “quero que seja um exemplo de como podemos pegar numa fruta pouco valorizada, mas que possui imensas potencialidades, e elevá-la onde ela realmente merece estar!”. E o novo Compal Origens Marmelo do Alentejo é um passo importante nesse caminho.