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O exército israelita publicou na quinta-feira o primeiro relatório sobre a investigação à sua resposta aos ataques de 7 de outubro do Hamas, onde reconhece que não protegeu os civis de um dos Kibbutz mais atingidos, o Be’eri, onde morreram mais de 100 pessoas e foram raptadas 32 — 11 ainda estão na Faixa de Gaza.

O exército reconhece que não estava preparado para um cenário de infiltração de tais proporções e que o número de forças no local era inadequado. Admite também que não tinha uma noção clara sobre o que se estava a passar até por volta do meio dia, horas depois de o ataque ter começado, que não alertou adequadamente os civis de Be’eri e que a ação dos militares foi descoordenada.

“Os defensores do Kibbutz de Be’eri estiveram sozinhos durante as primeiras sete horas”, disse numa conferência de imprensa o porta-voz das forças israelitas, Daniel Hagari, na sequência da publicação do relatório.

O relatório também faz menção ao momento em que os militares israelitas atingiram com um disparo de tanque uma casa onde membros do Hamas mantinham 15 reféns. O incidente gerou uma onda de críticas face à atuação do exército que, no entanto, não se responsabilizou.

“Depois de se ouvir disparos vindos da casa e os terroristas terem anunciado a intenção de se matarem e de matarem os reféns, as forças decidiram entrar para salvar os reféns”, refere o relatório, citado pela Reuters. O texto diz ainda que a equipa verificou que os civis não ficaram feridos pelos disparos do tanque, acrescentando que é necessário investigar melhor como os reféns no interior da casa morreram, havendo sinais que apontam para que a causa da morte tenham sido disparos dos elementos do Hamas.

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