Os Açores registaram mais de 303 mil passageiros desembarcados nos aeroportos no mês de julho, um aumento de 8,9% face ao período homólogo, segundo dados do Serviço Regional de Estatística (SREA).

“Em julho de 2024 desembarcaram nos aeroportos dos Açores 303.985 passageiros, verificando-se uma variação positiva de 8,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior”, lê-se no relatório sobre o movimento de passageiros aéreos relativo ao mês de julho, publicado na página da Internet do SREA e consultado esta segunda-feira pela Lusa.

Entre janeiro e julho, os Açores registaram 1.281.345 desembarques em aeroportos, mais 102.555 (8,7%) do que em igual período em 2023.

No mês de julho, quase todas as ilhas dos Açores registaram subidas no número de desembarques em aeroportos, face ao período homólogo, com exceção da ilha do Faial, que praticamente estagnou, com uma descida de 0,1%.

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A ilha Graciosa foi a que registou o maior crescimento (20,7%) em comparação com julho de 2023, seguindo-se as ilhas das Flores (14,4%), de São Miguel (13,5%), do Corvo (9,3%) e do Pico (8,2%).

Com subidas menos expressivas surgem as ilhas de São Jorge (1,5%), Santa Maria (1,4%) e Terceira (1,3%).

A ilha de São Miguel, a maior do arquipélago, concentrou mais de metade dos passageiros desembarcados em julho (172.181), seguindo-se Terceira (60.820), Faial (21.191) e Pico (18.084).

Dos quase 304 mil passageiros desembarcados por via área em julho nos Açores, 134.233 eram provenientes de voos interilhas, 111.488 de voos do restante território nacional (continente e Madeira) e 58.264 de voos internacionais.

Os viajantes do estrangeiro registaram, no entanto, a maior subida homóloga (25,2%), significativamente superior à verificada entre os passageiros de voos interilhas (4,4%) e entre os do restante território nacional (6,7%).

Quanto ao número de passageiros embarcados neste mês, ascendeu a 287.230, o que representou um aumento homólogo de 9,6%.

Também neste caso, os passageiros embarcados em voos internacionais (54.054) registaram a maior subida (25%), seguindo-se os embarcados em voos interilhas (6,9%), que ascenderam a 134.196, e em voos territoriais (6%), que atingiram os 98.980.