O investimento no complemento regional de pensão nos Açores em 2024 ascende atualmente a cerca de 14 milhões de euros, para apoiar 32 mil beneficiários, revelou esta quarta-feira o governo regional, enaltecendo os aumentos no subsídio desde 2020.
“O valor já pago em 2024 aos cerca de 32 mil beneficiários, que já está perto dos 14 milhões de euros, é um investimento no bem-estar dos idosos em situação mais fragilizada, além de ser da mais elementar justiça que estas pessoas, que trabalharam toda uma vida, tenham mais algum conforto”, afirmou a secretária da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, citada num comunicado.
O executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) realça o aumento “significativo” daquele apoio, também conhecido por “cheque-pequenino”, previsto no Orçamento da região para este ano.
O documento só foi aprovado na Assembleia Regional em maio, mas os aumentos no complemento de pensão tiveram efeitos em 1 de janeiro.
“O Orçamento da Região Autónoma dos Açores para este ano previu o aumento de 20%, de 10% e de 5% deste apoio, de acordo com os escalões, sendo que o aumento mais elevado se verificou no primeiro escalão do complemento regional de pensão, que passa a ser de 113,98 euros mensais”, lê-se na nota de imprensa publicada no sítio do governo açoriano na internet.
O governo regional liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro (que preside ao executivo desde 2020) destaca que a verba atribuída em 2020 no primeiro escalão daquele complemento era de 54,14 euros, valor que este ano passou para 113,98 euros.
“O modo como tratamos os mais frágeis diz muito de nós enquanto sociedade, e o governo regional dos Açores deseja uma comunidade solidária e respeitadora de quem tanto trabalhou e contribuiu para o bem-estar de todos”, defendeu Mónica Seidi.
O aumento do complemento regional de pensão foi uma das razões apresentadas pelo Chega/Açores para justificar o voto a favor no Plano e Orçamento da região para 2024.
O parlamento dos Açores é composto por 57 deputados, 23 dos quais da bancada do PSD, outros 23 do PS, cinco do Chega, dois do CDS-PP, um do IL, um do PAN, um do BE e um do PPM.
