António José Seguro candidata-se para “separar a política dos negócios” e para defender “a escola pública e o serviço nacional de saúde”.

Na ficha de subscrição de candidatura que já começou a ser distribuída, a que o Observador teve acesso, Seguro faz um resumo do seu programa político, já com António Costa na mira. “Por uma governação que separa a política dos negócios (…). Por um Portugal justo com uma democracia de confiança”, escreve o atual secretário-geral do PS, defendendo ainda “ética na política” e um “PS de valores e princípios”.

Nos bastidores da pré-campanha, os mais próximos de Seguro têm espalhado a mensagem: Costa representa um regresso ao passado (leia-se, de José Sócrates), de alguém centrado em Lisboa e no aparelho de poder.

Na mesma ficha, Seguro define também como prioridades “um Governo que valoriza os serviços públicos, designadamente a escola pública, o serviço nacional de saúde e a segurança social pública” bem como “um país com oportunidade para todos e com o emprego como prioridade principal”.

Os candidatos às primárias para escolha do candidato do PS a primeiro-ministro têm que reunir um mínimo de 1.000 assinaturas até 45 dias antes da data das eleições, 28 de setembro, ou seja, Seguro e António Costa (ou quem mais vier a apresentar-se) têm que o fazer até aos primeiros dias de Agosto.

 

 

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