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O metaverso está associado ao uso de um equipamento compatível com realidade virtual -- algo que é visto ainda como uma limitação
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O metaverso está associado ao uso de um equipamento compatível com realidade virtual -- algo que é visto ainda como uma limitação

O metaverso está associado ao uso de um equipamento compatível com realidade virtual -- algo que é visto ainda como uma limitação

O entusiasmo com o metaverso esfumou-se para dar lugar à febre da IA?

Os CEO das grandes tecnológicas estão cada vez mais entusiasmados com a inteligência artificial. Mas, há uns meses, a coqueluche parecia ser o metaverso. É possível tentar conquistar os dois?

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Até há bem pouco tempo, a indústria tecnológica parecia encantada com a ideia de conseguir desenvolver novos mundos digitais. Entre anúncios de parcerias, aquisições e projetos ambiciosos, o metaverso estava nas bocas do mundo, ainda que muitos admitissem que era um objetivo a longo prazo e que acarretava uma elevada necessidade de investimento.

O conceito de metaverso não era novo, mas o facto de uma empresa como a dona do Facebook estar disposta a mudar de nome para refletir as suas ambições nesta área ajudou a chegar ao estatuto de tendência. Em outubro de 2021, o Facebook passou a chamar-se Meta e o metaverso tornou-se num dos principais planos de Zuckerberg. Mas não era a única a falar sobre o metaverso. Quando em janeiro de 2022 a Microsoft anunciou a intenção de comprar a Activision Blizzard, por 69 mil milhões de dólares, explicava pretender que a editora de jogos ajudasse no desenvolvimento dos blocos de construção do metaverso. Passado mais de um ano, o negócio foi passado a pente fino por vários reguladores, incluindo a Comissão Europeia, e não está ainda concluído.

Além de ter conquistado espaço na lista de prioridades das empresas, o metaverso transformou-se num dos principais tópicos em cimeiras tecnológicas, como a Web Summit, em Lisboa. Até que entrou em cena um serviço conversacional desenvolvido por uma startup de São Francisco, a OpenAI, chamado ChatGPT.

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Baseado num grande modelo de linguagem, o ChatGPT está longe de ser a única iniciativa na área da inteligência artificial (IA), mas tem uma característica clara: ao ser de acesso livre e de fácil interação, mostrou ao consumidor comum o que é que esta tecnologia consegue fazer. Os números começaram a crescer e foi preciso apenas um mês para que o ChatGPT conquistasse um milhão de utilizadores. Há já quem diga que é o “momento iPhone” da IA, expressão utilizada quando algo se torna de tal forma familiar e de uso fácil que é facilmente reconhecido pela generalidade das pessoas.

E, muito à boleia do ChatGPT, em pouco mais de meio ano, a IA passou a ser um dos conceitos favoritos dos líderes das “big tech” em apresentações de resultados. Durante a época de contas do primeiro trimestre, foi mencionada 168 vezes apenas por quatro empresas (Meta, Alphabet, Microsoft e Amazon), relata a Business Insider. Um estatuto que, em tempos, pertenceu ao metaverso.

A analista Sherla Sriprada, da GlobalData, fez uma compilação mais alargada destas referências, indo além das quatro grandes tecnológicas. Se nos resultados do primeiro trimestre do ano passado falou-se em metaverso 962 vezes, este ano houve 707 referências, uma quebra de quase 27%. As menções à IA em apresentações de resultados e conferências telefónicas com analistas tem outra dimensão: no primeiro trimestre de 2022 falou-se 4.921 vezes, enquanto este ano foi referida 5.672 vezes, uma subida de 15%.

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Estas alterações podem ser explicadas por diversos fatores, referem os especialistas, incluindo a curiosidade dos utilizadores em relação à IA e pela facilidade de interação trazida pelo ChatGPT. Enquanto o metaverso implica um dispositivo ainda dispendioso e é um conceito distante para os utilizadores, serviços como o ChatGPT tornaram a IA em algo tangível para milhões de pessoas, seja para pedir receitas para o jantar ou ajuda com os trabalhos de casa. Do lado das empresas, mais pressionadas pelo contexto económico, o facto de a IA permitir obter efeitos mais imediatos do que o metaverso também justifica esta alteração de prioridades.

O que motiva o atual interesse na área da IA?

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A inteligência artificial não é uma tecnologia nova. Na verdade, já está a ser desenvolvida desde os anos 70, lembra Hugo Balseiro, da Accenture Portugal. Então o que é que motiva o “hype” atual? Um tipo específico de IA, chamado IA generativa, que permite criar texto ou imagens. “Nos últimos anos um conjunto de tecnológicas veio demonstrar a aplicabilidade prática da tecnologia através da construção de modelos linguísticos, chatbots, cada vez mais personalizados ou mesmo com a condução autónoma”, explica Balseiro.

“Esta onda recente de IA, muito alavancada pelos temas de IA generativa, teve um grau de adoção e de visibilidade sem paralelo, muito devido à facilidade de utilização e baixo custo de acesso para o público geral”, acrescenta.

Já Anis Lahlou, do fundo Aperture European Innovation, que faz parte da Generali Investments, refere numa nota sobre o tema a “impressionante velocidade de adoção” da AI generativa, que tem “diversos propósitos”.

Os sinais de que o metaverso já brilhou mais do que hoje

Ainda em 2021, quando algumas empresas começaram a fazer anúncios ligados ao metaverso, era sublinhado que não só havia um preço elevado a pagar por uma tecnologia ainda em fase de desenvolvimento como também seria algo que demoraria anos até se materializar. É quase como uma receita: para se chegar ao prato final, é preciso ter ingredientes. Neste caso, os equipamentos para aceder ao metaverso e o próprio mundo digital, com elevadas necessidades gráficas, precisam de investimento.

O contexto mais favorável que as tecnológicas viveram durante os primeiros anos da pandemia desapareceu. Pressionadas por um ambiente económico marcado pela inflação e subida das taxas de juro várias empresas tiveram de reduzir custos, através de despedimentos ou reavaliando investimentos. Na Meta, por exemplo, entre as 10 mil pessoas que foram despedidas estavam trabalhadores da Reality Labs, a divisão na qual estão a ser desenvolvidos os planos do metaverso.

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Já a Microsoft anunciou o encerramento da AltspaceVR, uma plataforma social de realidade virtual, que comprou em 2017 e fechou em março, sem que alguma vez se tenha sabido o valor que a dona do Windows pagou pela organizadora de eventos online. Também o império Disney, que em março iniciou o despedimento de sete mil pessoas, pôs um ponto final às suas ambições para o metaverso, terminando com a equipa de 50 pessoas dedicadas ao desenvolvimento desta tecnologia, avançou o Wall Street Journal.

“Desenvolveu-se uma narrativa de que estamos a afastar-nos do foco na visão do metaverso, portanto quero dizer desde já que isso não é verdade."
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, durante uma conferência com analistas

Mesmo que a indústria pareça estar a mudar de ideias, Mark Zuckerberg continua de pedra e cal com a sua aposta. “Estamos a focar-nos há anos tanto na inteligência artificial como no metaverso e vamos continuar em ambos. Construir o metaverso é um projeto a longo prazo, mas o racional mantém-se inalterado e continuamos comprometidos com isso”, garantiu o fundador e CEO da Meta na apresentação de resultados do primeiro trimestre. “Desenvolveu-se uma narrativa de que estamos a afastar-nos do foco na visão do metaverso, portanto quero dizer desde já que isso não é verdade”, frisou durante a conferência com analistas. Mas até Zuckerberg falou mais em IA do que no metaverso – a Business Insider fez as contas e encontrou 27 menções a esta tecnologia, que o patrão da Meta acredita que “vai impactar todas as aplicações e serviços” da empresa.

Além do desenvolvimento da tecnologia em si, até o imobiliário no metaverso parece ter arrefecido. Dados da WeMeta, uma empresa de analítica que acompanha a evolução das plataformas de imobiliário nesta área, apontam para uma queda de 90% no preço médio dos terrenos vendidos na Decentraland no espaço de um ano.

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IA é atualmente mais tangível do que o metaverso

Comparando com o metaverso, a IA parece neste momento mais alcançável para as principais empresas tecnológicas. Nomes como a Google, Microsoft ou mesmo a Meta já tinham identificado oportunidades, tendo até equipas dedicadas à investigação nesta área há vários anos. “O metaverso é algo mais intangível e mais impulsionado por uma postura energicamente expansionista dos bancos centrais, nomeadamente da Reserva Federal norte-americana, tal como alguns ativos financeiros, desde criptomoedas a NFT [ativos não fungíveis]”, explica ao Observador Paulo Rosa, economista sénior do Banco Carregosa. “Quando os bancos centrais encetaram uma postura monetária restritiva para travar a elevada inflação, a liquidez nos mercados foi gradualmente abrandando e o metaverso foi penalizado.”

Paulo Rosa refere ainda a “visível e gradual maior ‘democratização’ da IA” no final do ano passado, que gerou “um impulso mais tangível para o crescimento económico” amparado por esta tecnologia. Além de “mais palpável”, tem também “um retorno mais rápido porque é um avanço tecnológico que impacta muito positivamente as relações laborais, o lazer, impulsionando, também por essa via, o crescimento económico”, considera o economista.

Ouça aqui o episódio do podcast “A História do Dia” sobre a forma como a IA está destronar projetos como o Metaverso.

A Inteligência Artificial é já a “grande cena”?

“O público e os investidores têm um tempo de atenção muito curto no que toca a investir e a fazer crescer um mercado”, diz Ari Lightman, professor de media digital e marketing da Heinz College, da Carnegie Mellon University. “Há uns anos era a promessa do blockchain, depois o metaverso e agora é tudo sobre a inteligência artificial.”

Hugo Balseiro, responsável pela área de Data & AI da Accenture Portugal, coloca a questão de outra maneira: faz parte do ciclo habitual das “tecnologias mais disruptivas”. “Uma nova tecnologia passa por diversas fases, começando por um crescimento rápido (por vezes exponencial) de adoção e expectativas, passando por uma fase de desilusão e, por fim, para aquelas que sobrevivem ao dar resposta ao mercado, pelas fases de consolidação e produtividade, onde se verifica uma adoção massificada.” Balseiro acredita que há espaço para as duas tecnologias. “Consideramos que ambas podem coexistir, quer de forma independente, quer de forma complementar.”

“O público e os investidores têm um tempo de atenção muito curto no que toca a investir e a fazer crescer um mercado”, diz Ari Lightman, professor de media digital e marketing da Heinz College, da Carnegie Mellon University. “Há uns anos era a promessa do blockchain, depois o metaverso e agora é tudo sobre a inteligência artificial.”

Mas, para já, o responsável da Accenture Portugal considera que os benefícios do uso de IA “são evidentes e imediatos e podem ser usados pelo utilizador comum para responder a uma questão simples”, o que justificou “a utilização massiva que se verificou com a IA”. Já com o metaverso, “a necessidade de adoção de equipamento específico para uma experiência imersiva real” tem sido um “desacelerador para uma adoção mais generalizada”. A “normal comoditização” destes equipamentos “certamente vai ajudar na adoção do metaverso”.

Emma Taylor, analista da GlobalData, reconhece ao Observador que existe um “inegável entusiasmo em torno da IA generativa”, até pelos “benefícios que são facilmente palpáveis para o consumidor”. O facto de ser uma tecnologia que “não é exclusivamente para empresas, estados ou um fenómeno das ‘big tech'” ajuda a manter esta popularidade.

Ari Lightman faz questão de lembrar que, tal como o “metaverso não foi trazido para a realidade quando Zuckerberg declarou a mudança de nome”, também a IA não passou a existir quando a OpenAI anunciou a disponibilidade geral do ChatGPT. Afinal, desde os anos 70 que já existe investigação ligada a esta tecnologia. Ainda assim, reconhece que a ferramenta conseguiu “captar a atenção do público e começar uma corrida para a inteligência artificial entre gigantes tecnológicos, nomeadamente entre a Microsoft e a Google”.

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Se as interações com o ChatGPT se tornaram algo familiar, a crescente presença da IA em mais serviços reforçou as preocupações com o impacto desta tecnologia. Ari Lightman considera que também essas discussões têm contribuído para a atenção dada a esta tecnologia, principalmente quando se fala em questões laborais e nos empregos que podem desaparecer com a sua utilização. “A discussão já durava há algum tempo”, reconhece, mas “atingiu nova intensidade com o impacto social e potenciais preocupações resultantes de um maior uso da IA”.

Emma Taylor, da GlobalData, também menciona os receios em torno desta tecnologia como algo que permite manter a IA como um tema quente. “Muito do entusiasmo à volta da IA generativa tem sido conquistado ao abordar dois motores poderosos do comportamento humano: o medo e a perceção de oportunidade.”

Metaverso ainda tem de provar o seu uso evidente

Um inquérito da consultora KPMG, revelado em abril, nota que, embora várias empresas consigam ver potencial no metaverso, ainda não têm provas suficientes de retorno financeiro, evitando grandes investimentos na área. Num inquérito global feito aos líderes de 767 empresas da área de tecnologia, media e telecomunicações (TMT), quase seis em cada dez acreditam no “enorme impacto” do metaverso para consumidores e negócios, mas um número semelhante diz que, ainda que seja promissor, o conceito precisa de ser mais desenvolvido.

Estes sentimentos justificam o facto de quase metade das empresas inquiridas terem dito que estão a adotar uma abordagem de esperar para ver até se comprometerem com grandes investimentos. Sete em cada dez empresas estão a investir menos de 5% do orçamento tecnológico para 2023 mas mais de um quarto (27%) não têm qualquer montante alocado ao desenvolvimento do metaverso.

“O metaverso já anda por aí há algum tempo”, explica Ari Lightman, dando como exemplo o simulador “Second Life”, que existe desde 2003, ou o jogo Fortnite, que já “oferece um ambiente” do género. “Tem sido relegado a ambientes de jogos e a casos específicos de uso, como a realidade virtual e realidade aumentada em alguns tipos de indústrias.” Mas, de uma forma geral, Lightman considera que “ainda não existe uma proposta de valor aparente para o metaverso, à exceção da área dos jogos”. Emma Taylor, da GlobalData, refere que, além das limitações tecnológicas, “é algo que os consumidores parecem não querer ou precisar”. “O metaverso apresenta-se como algo que a Meta, então chamada Facebook, estava de forma injustificada a tentar fazer chegar ao consumidor, numa tentativa de derrotar a concorrência ao tentar antecipar a próxima grande tendência na tecnologia.”

O professor norte-americano Ari Lightman acrescenta que, ainda que exista uma curva de aprendizagem associada tanto à IA como ao metaverso, o cenário é mais favorável para a primeira tecnologia. Enquanto o ChatGPT é “um chatbot sofisticado usado como um motor de pesquisa”, no metaverso o cenário é diferente. Há os “custos dos óculos; uma curva de aprendizagem para perceber como é que o utilizador se move no espaço e define barreiras geográficas; há questões de cultura; de comunicação, etc”. Especificamente com a Meta, que apostou fichas no Horizons World, o facto de ser um espaço mais virado para criadores, “oferece um valor reduzido para quem não quer estar diretamente associado à atividade de criação de um espaço virtual”.

Além disso, a componente social também limita o possível número de entusiastas. “É importante considerar a ideia de que a IA pode ser usada individualmente”, nota o professor norte-americano. “Posso conversar com o ChatGPT ou usar o Dall-E [que permite gerar imagens através de texto] e usar estas ferramentas para ser criativo, mais produtivo ou ter ideias. No entanto, o metaverso funciona mais como um ambiente social.”

O Meta Quest Pro, o headset apresentado pela Meta no ano passado

Ou seja, “é necessário ter uma comunidade de pessoas com a tecnologia, que ainda é de alguma forma dispendiosa”. Um dos headsets mais baratos da Meta, o Quest 2, ronda em Portugal os 560 euros, enquanto o modelo mais avançado, o Quest Pro, foi lançado a rondar os 1.799 euros nos mercados europeus e agora está nos 1.200 euros (Portugal continua fora da lista de disponibilidades). Além do equipamento, é ainda preciso que “toda a gente tenha o mesmo nível de competência para retirar utilidade e valor do metaverso”, acrescenta o professor universitário norte-americano. “A curva de aprendizagem das ferramentas de IA é relativamente baixa e o investimento é insignificante”, pelo menos quando comparado com o metaverso.

Apple prepara-se para lançar um headset – poderá reavivar a corrida para o metaverso?

É cada vez mais difícil para a indústria tecnológica manter um novo produto em segredo – e a Apple que o diga. Ao longo dos últimos meses ganhou força a teoria de que a fabricante do iPhone está a preparar-se para criar uma nova categoria de produto no seu negócio, com a revelação de um headset de realidade mista.

Vários meios especializados acreditam que a apresentação do novo produto vai ser feita a 5 de junho, no primeiro dia da conferência Worldwide Developers Conference (WWDC). Oficialmente, a empresa nunca confirmou que está a trabalhar num equipamento do género, que cruza as tecnologias de realidade aumentada e realidade virtual, abrindo a porta ao metaverso. Em entrevistas, Tim Cook tem falado sobre uma nova ideia da Apple, com mundos digitais, mas sem recorrer à palavra metaverso.

Tim Cook durante um dos eventos da Apple

AFP/Getty Images

Segundo a Bloomberg, a tecnológica trabalha neste equipamento há sete anos, mas até agora ainda não terá encontrado uma aplicação principal para vendê-lo aos clientes. Por isso, a ideia será a de ter uma abordagem mais ampla, com jogos, serviços de fitness ou até uma app para ler livros em realidade virtual.

Lançar um produto sem um conceito definido pode parecer estranho, mas não é propriamente uma novidade para a Apple. Em 2014, quando Tim Cook revelou o Apple Watch, hoje o smartwatch mais vendido do mercado, também não havia um conceito totalmente definido. Tanto que, na altura, chegou a ser destacada apenas a funcionalidade “Digital Touch”, em que podia enviar desenhos ou pequenos sinais a amigos ou família através do Apple Watch.

Não há grande informação sobre especificações técnicas do equipamento, mas há indicações de que, a existir, terá um preço na faixa dos três mil dólares (2.797 euros). Se outras empresas já desenvolveram equipamentos do género e as vendas têm sido modestas, pode a chegada da Apple a este mercado, que anda de mãos dadas com a metaverso, mudar alguma coisa? “Não tenho a certeza”, admite Ari Lightman. “Por um lado, a Apple tem um tremendo registo de fazer produtos inovadores em termos de uso, design e de criar uma base de fãs leal. Mas, por outro, é algo que está fora do seu mercado principal”, explica.

“A pergunta é como é que eles podem desenvolver alguma coisa que se ligue à sua plataforma principal, o iOS, para impulsionar um caso de uso mais familiar.” Lightman deixa algumas hipóteses: “Pode ser algo ligado ao entretenimento, com a Apple TV+ [o serviço de streaming] ou aos estúdios”, ou ligado à loja de aplicações. “Podem tirar partido da App Store para terem as pessoas a desenvolverem aplicações que permitam aumentar a utilidade funcional dos seus planos para o metaverso”.

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