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ANDRÉ DIAS NOBRE / OBSERVADOR

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Punk, hip hop, romance e pistas de dança: 22 concertos para ver no Super Bock Super Rock

O festival regressa ao Meco durante três dias, a partir desta quinta-feira. Entre regressos com boas memórias e estreias muito aguardadas, preparámos um guia com o melhor que o SBSR tem para oferecer.

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A vigésima sétima edição do Super Bock Super Rock, que acontece de 13 a 15 de julho, marca o regresso do festival ao Meco, depois de dois anos de paragem por causa da pandemia e de um 2022 caótico, em que o estado de contingência declarado pelo Governo obrigou o festival a mudar-se, de um dia para o outro, para o Parque das Nações.

Este ano, as temperaturas amenizaram e já não são uma ameaça para quem quiser montar tenda na Herdade do Cabeço da Flauta, recinto de eleição de um festival que não prescinde da praia e do pó – vejamos se as alterações no recinto resolveram de vez este problema. O cartaz, como já é apanágio, vive do ecletismo, atravessando vários géneros. Punk, indie rock, hip-hop puro e duro, r&b, soul, funk, disco, pop e música eletrónica, está lá tudo.

Para minimizar as filas de trânsito – outro clássico que já causou amargos de boca e que todos dispensamos – a organização do festival estabeleceu uma parceria com a Fertagus, assegurando a travessia nos comboios que saem de Roma-Areeiro, Entrecampos, Sete Rios e Campolide em direção à estação de Coina. O custo de ida e volta para quem apresentar o bilhete do festival é de €2. Convém, porém, consultar os horários para ninguém ficar em terra. O percurso da estação de Coina até ao recinto do SBSR será assegurado pelos autocarros Carris Metropolitana (até às 00h), bem como o regresso (até às 2h30).

Uma vez no Meco, é aproveitar a vasta oferta dos quatro palcos do festival. Ainda há passes gerais (€130) e bilhetes diários disponíveis (€68), para quem deixou todas as decisões para a última da hora. Do resto, tratámos nós: se seguir as nossas sugestões, poderá estar descansado. Não lhe faltará boa música nestes três dias.

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ANDRÉ DIAS NOBRE / OBSERVADOR

DIA 13, QUINTA-FEIRA

18h15: Tara Perdida (Palco LG by SBSR.fm)
Para um dia que tem como cabeças de cartaz os The Offspring, os Tara Perdida são o melhor aperitivo que os fãs do punk poderiam desejar. A banda agora liderada pelo emblemático guitarrista Ruka, que assumiu as vozes depois da morte prematura de João Ribas, é tudo menos um simples apêndice num cartaz de nomes fortes. Com 28 anos de estrada, os Tara Perdida são a essência do punk rock nacional e, como todas as coisas boas que mantém a sua génese inviolável, prometem despejar a alma em palco. Será passado a pente fino Vida Punk, um best of com os clássicos da banda, à qual se junta o inédito “Bairro de Alvalade”, uma alusão ao berço do punk português dos anos 90.

19h: The Legendary Tigerman (Palco Super Bock)
No espírito e em palco, Paulo Furtado é um tipo punk dos pés à cabeça. Rege-se pelas suas próprias regras e pelo seu instinto animal, que o leva a viajar desde o rock mais puro americano, de riffs ferozes, a uma sonoridade noir de clube noturno parisienses, tão decadente como sensual. Em setembro lançará Zeitgeist, um álbum que abre uma nova época na sua forma de compor, com as guitarras a darem espaço aos sintetizadores modulares. Desse disco já são conhecidas algumas faixas, como “Good Girl”, em parceria com Asia Argento, “Bright Lights, Big City”, com Ray e Sean Riley, e “New Love”, ao lado dos Best Youth. É possível que as escutemos neste concerto, para o qual o lendário homem tigre confirmou a presença de alguns convidados: Catarina Salinas e Ed Rocha Gonçalves (Best Youth), Sean Riley, Ray, Delila Paz (The Last Internationale), Anna Prior (Metronomy) e Sarah Rebecca.

20h45: Franz Ferdinand (Palco Super Bock) ou Noiserv (Palco LG by SBSR.fm)
Um festival é feito de bifurcações que apontam para direções diferentes. Geralmente isso não é uma dor de cabeça para quem vai com ideias fixas, mas para quem gosta de provar um pouco de tudo, pode ser mais difícil escolher. O melhor é deixar-se navegar ao sabor da música e, consoante o estado de espírito, arrastar-se para o indie rock de brilhantina dos Franz Ferdinand ou para as texturas etéreas de Noiserv. No primeiro caso, é esperado que Alex Kapranos e os seus repesquem os sucessos que nos ficaram colados à memória nas últimas duas décadas – “Take me Out”, “Do you want to”, “No You Girls”, cada tiro, cada melro.

No outro lado da estrada, David Santos, que assinou a banda sonora do podcast narrativo do Observador, “O Sargento na Cela 7”, mostrará como a música se pode fazer a partir de qualquer matéria e como, nesse processo, nos pode levar a viajar por mundos de fantasia.

22h45: The Offspring (Palco Super Bock) ou Rósín Murphy (Palco Somersby)
Uma escolha difícil nunca vem só e, tal como a anterior, apresenta-nos menus completamente distintos. O pessoal que andou a levantar poeira em Tara Perdida certamente estará a salivar por um segundo round e os The Offspring dar-lhes-ão de bandeja tudo o que eles têm direito: faixas curtas ligadas à corrente, comendo-se umas às outras, mosh pits, crowdsurfing e boa disposição californiana, carregada de ironia e de cabelos espetados. Assim foi em 2019, quando a veterana banda passou pelo Vilar de Mouros, e nada nos faz duvidar que a dose não se repetirá neste Super Bock Super Rock. Os temas de Americana (1998), o álbum da capa azul que encheu os ecrãs da MTV na transição do milénio, serão muito provavelmente o culminar do delírio coletivo, mas também devemos escutar com atenção as canções do último disco Let the Bad Times Roll (2021).

Para quem não tiver paciência para “Pretty Fly (For a White Guy)” ou “Self Esteem”, terá em Rósín Murphy o seu bombom açucarado. Depois de ter dado um concerto explosivo na edição de estreia do MEO Kalorama, há um ano, a irlandesa está preparara para mostrar, uma vez mais, que domina o palco como as maiores feras da música pop. Esperamos por “CooCool”, a faixa mais recente de Murphy, mas também pelos êxitos da época dos Moloko, como “The Time is Now”, “Forever More” ou “Sing it Back”. Tudo canções que enchem os corações dos mais nostálgicos. Quem quiser ter um cheirinho daquilo que poderá viver em palco, sugerimos que espreite o filme-concerto A Film by Rósín Machine.

00h: Father John Misty (Palco Pull & Bear)
Já compararam Father John Misty a um pregador, dado o ritual quase messiânico no qual se transformam os concertos deste cantautor americano. Ao Super Bock Super Rock, Joshua Tillman (nome de batismo deste sacerdote niilista) trará Chloë and the Next 20th Century, o seu mais recente disco de originais, lançado em 2022, que explora uma vertente mais pop da sua sonoridade. Mas temos tudo para crer que o folk e o indie rock, carregado de lirismo, sátira e sentimentalismo, dos seus trabalhos anteriores também soarão na Herdade do Cabeço da Flauta, à boleia de temas como “I Love You, Honeybear”, “Nancy From Now On” ou “Date Night”.

01h: James Murphy (Dj Set) (Palco Super Bock)
Em 2022, os LCD Soundsystem celebraram 20 anos, lançaram o single “new body rhumba” e garantiram que regressariam, muito em breve, aos palcos. Mais recentemente, editaram outro tema, “Bye Bye Bayou”, uma versão de um original de Alan Vega (Suicide). Porém, de uma hipotética digressão ainda nada se sabe. Isso não significa que estes meninos estejam parados, como prova a vinda de James Murphy ao Super Bock Super Rock. Aguardamos expetantes o que é que o genial Murphy nos traz para este DJ Set, ele que tem o selo de bom gosto carimbado no trabalho feito com a editora DFA Records. Se a energia não se esgotar toda nesta atuação, então vale bem a pena ir até ao palco Somersby onde, às 02h45, estarão os 2ManyDjs para nos sacudir o corpo.

ANDRÉ DIAS NOBRE / OBSERVADOR

DIA 14, SEXTA-FEIRA

17h30: Sam the Kid com Orquestra e Orelha Negra (Palco Super Bock)
Sam the Kid já vem viajando com este espetáculo há um par de meses. Não sendo uma novidade, é um momento de celebração emotiva sempre bonito de se ver. Com uma orquestra de cordas dirigida por Pedro Moreira e com os membros dos Orelha Negra (DJ Cruzfader, Francisco Rebelo, Fred Ferreira e João Gomes), Samuel revisitará 20 anos de carreira a fazer história no hip-hop tuga. No fundo, será a retrospetiva de um amor profundo. Quem chegar mais cedo, deverá dar um saltinho a Amaura, no palco LG by SBSR.fm (16h45), para comprovar como o r&b e a soul também se sabem expressar – e bem – em português. Subespécie (2023) é o sucessor da promissora mixtape EmContraste (2019), que nos encheu as medidas logo à primeira audição.

18h15: Glockenwise (Palco LG by SBSR.fm)
Ainda só há pouco dobrámos a primeira metade de 2023, mas cheira-nos que Gótico Português será um daqueles discos que perfilará em todos os tops de melhores do ano. Vê-lo ao vivo é mandatório, até porque os Glockenwise têm mostrado em palco que a sonoridade pós-punk deste seu último álbum convive perfeitamente com o pop de Plástico (2018) ou com o indie rock do início da carreira. Isso é surpreendente? Talvez, mas só para quem andar distraído. Se há coisa que estes já-não-tão-miúdos de Barcelos nos provaram é que o seu sucesso não é obra do acaso e o amor à música, com todas as reviravoltas estilísticas e linguísticas que testemunhámos, é o que dita o seu modo de viver.

20h45: Wu-Tang Clan (Palco Super Bock)
É um dos nomes maiores desta edição, se não mesmo o maior, por tudo aquilo que representa: pela primeira vez, os Wu-Tang Clan vão atuar em Portugal, uma notícia que deixou a fiel comunidade rap em êxtase total. Formados em 1992, os Wu-Tang Clan entraram para a história logo quando lançaram o seu primeiro álbum, Enter the Wu-Tang (36 Chambers) (1993), obra prima estimada nas prateleiras dos maiores melómanos do mundo. Ao vivo, RZA é o porta-voz desta tropa vinda das ruas de Nova Iorque e, passando os olhos por algumas reportagens de concertos anteriores, ficamos felizes por constatar que o clã continua cheio de energia. Ansiamos por explodir ao som de “C.R.E.A.M” ou “Protect ya neck”.

21h45: Sampa The Great (Palco Pull & Bear)
Dos históricos Wu-Tang Clan para uma das grandes sensações do hip-hop atual, assim se escreve o início da noite deste segundo dia de Super Bock Super Rock. Sampa Tembo tem 29 anos, nasceu na Zâmbia, foi criada no Botswana, viveu na Austrália e nos Estados Unidos e tem na palavra a sua grande arma de intervenção. A música de Sampa tem ecos do jazz e da soul, das suas origens africanas e dos dias passados a ouvir 2Pac, um dos seus maiores ídolos. A carreira escreve-se, para já, com dois álbuns de estúdio: The Return (2019), focado em questões identitárias, e As Above, So Below (2022), trabalho no qual participam Denzel Curry, Kojey Radical, Joey Bada$$ ou Angélique Kidjo. Contudo, o seu talento já causa arrepios desde 2015, altura em que trouxe para o mundo The Great Mixtape. Prestem bem atenção a este nome, porque Sampa The Great (tal como aconteceu com Little Simz) ainda dará muito que falar.

22h45: The 1975 (Palco Super Bock)
Matty Healy é um daqueles tipos que têm especial prazer a escandalizar os outros, sorrindo à passagem das polémicas e justificando tudo com a ironia. Os comentários racistas, xenófobos e até uma saudação nazi em palco resumem-se, de acordo com o vocalista dos The 1975, a gestos inócuos que só querem pôr o público e os fãs bem-dispostos. Polémicas aparte, a banda de Manchester vai continuando o seu rumo pelo punk-pop adolescente, que lhe valeu a atenção da crítica aquando do lançamento do primeiro álbum homónimo, em 2013. O último trabalho de estúdio, Being Funny in a Foreign Language (2022) é o mote para a digressão que os traz de novo ao Super Bock Super Rock, depois de cá terem estado em 2019. Oportunidade para comprovar se é tudo fogo de vista ou se há algum sumo na essência destes rapazes.

00h: Caroline Polachek (Palco Pull & Bear)
Uma boa receita pop é sempre intemporal e é por isso que sabe tão bem ouvir alguém como Caroline Polachek. A ex-vocalista dos Chairlift é chef de alta cozinha do cancioneiro pop, dando-lhe umas variantes de eletrónica e de disco que fazem de cada tema seu um canapé apetitoso para os nossos ouvidos. A atuação no Meco marca o regresso de Polachek aos palcos nacionais, depois da passagem pelo Primavera Sound no Porto, em 2022, e vem no seguimento do lançamento do seu aplaudido novo disco Desire, I Want to Turn Into You, um álbum que tem tudo para brilhar ao vivo. Quem quiser continuar a dançar, só tem que seguir para o palco principal para apanhar Charlotte de Witte às 01h.

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DIA 15, SÁBADO

16h20: Surma (Palco LG by SBSR.fm)
Assim que Surma surgiu, percebemos logo que estávamos perante alguém com uma inquietude criativa que deixa qualquer amante da experimentação com borboletas na barriga. Antwerpen (2017), disco de estreia, é um mimo do início ao fim e não por acaso pôs Débora Umbelino a correr mundo, colecionar rasgados elogios em várias publicações nacionais e internacionais, chamando a atenção da Associação Europeia de Editores, que nomeou Antwerpen como o melhor disco independente de 2017. O sucessor, alla (2022), foi a confirmação do talento excecional de Surma e da sua total liberdade artística, que em palco ganha contornos performáticos e de entrega alienistas. Uma grande maneira de começar este último dia de festival.

19h: KALEO (Palco Super Bock) ou Tomás Wallenstein (Palco LG by SBSR.fm)
No mesmo palco de Surma tocará, às 19h15, Tomás Wallenstein. O vocalista dos Capitão Fausto lançou-se este ano a solo com Vida Antiga, uma coleção de canções ao piano de cantautores que o influenciaram, como José Afonso, José Mário Branco, B Fachada, Luís Severo ou os brasileiros Erasmo Carlos, Tim Bernardes e Cartola.

Será um concerto intimista, a contrastar com aquele que KALEO abrirá 15 minutos antes, no palco principal do festival. A banda islandesa tornou-se num sério caso de popularidade, principalmente depois de ter editado A/B (2016), onde mora o êxito “Way Down We Go”. As guitarras, o blues, o folk e uns salpicos de pop estão garantidas neste final de tarde na Herdade do Cabeço da Flauta.

20h45: Kaytranada (Palco Super Bock)
Estreou-se em Portugal em 2019, precisamente no Super Bock Super Rock, festival ao qual regressa agora, depois de, há um mês, ter feito a primeira parte de The Weeknd no Passeio Marítimo de Algés. Vê-lo com o sol a deitar-se no horizonte é o cenário perfeito para as pistas de dança que este produtor e DJ canadiano gosta de inventar. Misturando funk, hip hop, r&b, house e eletrónica, tudo com boa onda, Kaytranada seduziu-nos desde a sua estreia com 99.9% (2016) até ao mais recente KAYTRAMINE (2023), projeto que o juntou ao rapper Aminé. Anderson.Paak, Pharrell Williams, BadBadNotGood ou Craig David são alguns dos nomes com quem Louis Kevin Celestin já colaborou – e isto quer dizer muito sobre os seus créditos. Será um dos momentos altos desta edição.

22h45: Steve Lacy (Palco Super Bock Super Rock) ou Chico da Tina (Palco Somersby)
Qualquer palco que pise, desde o mais modesto até ao de um grande festival, Chico da Tina consegue arrastar uma mão cheia de discípulos para quem o trap minhoto é religião confessa. Temos tudo para acreditar que assim será no Super Bock Super Rock, ainda para mais com um novo álbum à porta – Tina Dance Mixtape (sabor 2000) – mesmo que à mesma hora esteja a tocar uma das grandes confirmações desta edição: Steve Lacy.

A distinção com o Grammy para Best Progressive R&B Album na gala de 2013, pelo disco Gemini Rights (2022) dá ainda mais peso à estreia de Lacy em Portugal, ele que ao aparecer em 2017 ao lado de Kendrick Lamar, na faixa “PRIDE”, foi definitivamente elevado a um dos maiores produtores da atualidade. Na sua sonoridade única notam-se as influências de Prince ou de Thundercat e um toque de psicadelismo e de r&b, ingredientes que nos deixam em pulgas para o que este músico de 25 anos nos tem para oferecer.

00h: L’Impératrice (Pull & Bear)
Quem os viu na sua estreia em palcos nacionais, no Vodafone Paredes de Coura 2022, nunca mais os esquecerá. Foram aplaudidos ininterruptamente durante vários minutos, entre lágrimas e sorrisos, como se se tratassem de uns Arcade Fire ou de uns LCD Soundsystem, de tão arrebatadora foi a sua prestação. Nós que estivemos lá, nem sequer pensamos duas vezes na hora de tomar decisões: L’Impératrice é concerto obrigatório, em qualquer cartaz, em qualquer lugar. Preparem-se para dançar, muito e em francês, com as malhas de Matahari (2018) e de Tako Tsubo (2021). Se este for o vosso ponto final na vigésima sétima edição do Super Bock Super Rock, então podem estar certos que fecharão com chave de ouro.

01h30: Moullinex & GPU Panic (Palco Somersby)
Para quem quiser continuar a dançar, tem bom remédio: ir até ao palco Somersby para ver a dupla Moullinex & GPU Panic. Não é de esperar ananases nem purpurinas da parte de Luís Clara Gomes, até porque ao lado de GPU Panic, o DJ e produtor da Discotexas assume uma persona mais imersiva do que festiva. Não que os momentos catárticos não estejam presentes, bem pelo contrário: eles chegam-nos diretamente do nosso âmago, como lava a borbulhar na cratera de um vulcão, ansiosa por explodir no espaço. Na intimidade entre Moullinex e GPU Panic (aka Guilherme Tomé Ribeiro, dos Salto) há uma cumplicidade que se espalha pela plateia e que coloca artistas e público na mesma celebração comunitária da música de dança. Uma experiência sempre bonita.

 
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