Nas redes sociais começou a circular um vídeo onde é possível ver dois paraquedistas a aterrar num estádio, alegadamente durante a celebração do Dia da Independência no Uganda. Os comentários depreciativos contra as forças especiais do Uganda sucederam-se, nomeadamente com vários utilizadores a fazerem referência a uma “exibição má” por parte dos paraquedistas.

Porém, as informações divulgadas não estão corretas, tendo em conta que a celebração existiu, mas não no Uganda. Em causa está a celebração do Dia da Independência das Honduras e notícias de órgãos de comunicação locais do dia 15 de setembro comprovam-no. “Paraquedistas das Honduras decoraram o céu da capital durante as festividades da Independência”, pode ler-se na notícia do El Heraldo.

Noutras notícias locais é ainda possível perceber que nem todas as aterragens correram bem. O jornal El Tiempo, por exemplo, noticia que o dia da comemoração da Independência das Honduras ficou marcado por acidentes com quedas de vários paraquedistas e até por uma aterragem em cima do público.

Além das notícias que foram partilhadas, é também possível comprovar que o local em causa é o Estádio Nacional José de la Paz Herrera, em Tegucigalpa, e que foi aí que se festejou o Dia da Independência das Honduras no dia 15 de setembro de 2022. Ou seja, as publicações que se referem ao Uganda e aos festejos da independência do país estão incorretas.

Conclusão

É falso que tenha havido um festejo do Dia da Independência no Uganda e que vários paraquedistas tenham caído num estádio onde estavam várias pessoas. As imagens que estão a circular nas redes sociais são verdadeiras, mas pertencem a um evento realizado nas Honduras, no Estádio Nacional José de la Paz Herrera, no passado dia 15 de setembro. Tanto as imagens do estádio como as notícias desse dia comprovam que se tratou, de facto, do Dia da Independência, mas das Honduras.

Assim, segundo a classificação do Observador, este conteúdo é:

ENGANADOR

No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é:

PARCIALMENTE FALSO: as alegações dos conteúdos são uma mistura de factos precisos e imprecisos ou a principal alegação é enganadora ou está incompleta.

NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.

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