Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Muito obrigado por nos ter acompanhado. Pode seguir todas as atualizações das principais notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo link:

    Dinamarca adianta que aliados da Ucrânia estão a discutir envio de caças: “É um grande desejo da Ucrânia”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    No 386.º dia de guerra o Presidente ucraniano assinalou um ano desde que as forças russas bombardearam o Teatro de Mariupol, “um dos crimes mais graves” nos mais de doze meses de guerra, e prometeu justiça. Esta quinta-feira também ficou marcada pelo anúncio da ONU sobre existirem provas suficientes para apontar que as autoridades russas cometeram crimes de guerra na Ucrânia e também na própria Rússia.

    Estes são os principais destaques das últimas horas:

    • Estão em curso negociações sobre um possível conversa do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, com o homólogo chinês, Xi Jinping. No entanto, segundo Mykhailo Podolyak, um dos principais conselheiros do líder ucraniano, ainda é muito cedo para garantir que o diálogo vai avançar. A Casa Branca disse considerar que seria algo “positivo”.
    • O incidente que levou à queda de um drone norte-americano no Mar Negro foi uma nova acha na fogueira das relação já tensas entre os EUA e a Rússia. No entanto, Washington não quer envolver-se num conflito com Moscovo, garantiu o porta-voz do Pentágono. Nas últimas horas um oficial norte-americano revelou à CNN que os especialistas russos já terão conseguido recuperar alguns dos destroços.
    • Empresas chinesas enviaram 1.000 espingardas e outro equipamento militar a organizações russas na área da Defesa, de acordo com dados obtidos pelo Politico. O equipamento — que, para além das armas inclui peças para drones e coletes à prova de bala — foi transportado entre junho e dezembro do ano passado, comprovando que a China está a enviar material militar para a Rússia.
    • Os Estados Unidos continuam irredutíveis: enviar caças para a Ucrânia não está nos planos, apesar da decisão polaca de enviar quatro MiG-29. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca afirmou que a decisão da Polónia enviar aviões de combate para Kiev não vai influenciar o Presidente Joe Biden a seguir o exemplo.
    • O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, assegurou ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que vai continuar a trabalhar com os países aliados para garantir que a chegada de armas à Ucrânia não é interrompida.
    • Em Sloviansk, uma brigada ucraniana disse ter abatido um drone comercial de fabrico chinês usado pelas forças russas. Os militares mostraram à CNN os destroços de um Mugin-5 que destruíram durante a madrugada do sábado passado.
    • Um político local russo foi multado em cerca de 150,000 rublos (cerca de 1820 euros) depois de ter publicado um vídeo em que assistia ao discurso do Presidente Vladimir Putin com fios de esparguete pendurados nas orelhas.
    • Uma comissão internacional da ONU que investiga crimes de guerra da Ucrânia afirmou ter provas suficientes para apontar que as autoridades russas cometeram crimes de guerra na Ucrânia e também na própria Rússia.

  • Todos os "Rashists" vão ser trazidos à justiça, promete Zelensky um ano após bombardeamento do Teatro de Mariupol

    Passou um ano desde que as forças russas bombardearam o Teatro de Mariupol, “um dos crimes mais graves” nos mais de doze meses de guerra, disse esta quinta-feira o Presidente ucraniano. “Um objeto civil deliberadamente destruído pelos invasores. Ainda não sabemos exatamente o número de vítimas? Centenas de pessoas? Milhares?”, lembrou, garantindo que será todos os “Rashists” vão ser trazidos à justiça.

    “O dia virá em que todos os perpetradores de crimes de guerra contra os ucranianos vão ser trazidos à justiça nos corredores do Tribunal Penal Internacional (TPI) e tribunais nacionais”, afirmou Volodymyr Zelensky no habitual discurso diário.

    Forças russas bombardeiam teatro e piscina em Mariupol onde estavam crianças

    A 16 de março de 2022 as autoridades ucranianas denunciaram que um bombardeamento russo atingiu o teatro de Mariupol, onde se refugiavam civis que esperavam ser retirados da cidade. O ataque foi descrito pela Amnistia Internacional como um ato “deliberado” e um crime de guerra. “A inscrição ‘crianças’ junto ao edifício indicava claramente aqueles que se tornaram o alvo da Rússia, um de muitos alvos”, recordou Zelensky.

  • Sunak promete a Zelensky que os aliados vão continuar a armar Kiev

    O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, assegurou esta quinta-feira ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que vai continuar a trabalhar com os países aliados para garantir que a chegada de armas à Ucrânia não é interrompida.

    Numa conversa telefónica, os dois líderes abordaram a situação na batalha por Bakhmut, no leste da Ucrânia, e reconheceram “a coragem daqueles que defendem a região”, sublinhou, em comunicado, o gabinete do primeiro-ministro britânico (Downing Street).

    Rishi Sunak abordou também “as suas discussões com os homólogos de França, Estados Unidos e Austrália nos últimos dias” sobre o apoio militar à Ucrânia.

    “O Reino Unido continua a trabalhar em estreita colaboração com os seus aliados para garantir que a Ucrânia receba o equipamento defensivo de que precisa”, destacou ainda Downing Street na nota de imprensa.

  • Rússia já terá recuperado alguns destroços do drone norte-americano

    Os Estados Unidos acreditam que a Rússia já terá recuperado alguns dos destroços do drone norte-americano que, na quarta-feira, caiu durante uma missão de reconhecimento no Mar Negro.

    A informação foi avançada por um oficial norte-americano à CNN, que noticiou esta quinta-feira que a Rússia já chegou à localização onde o drone MQ-9 Reaper caiu após uma colisão com um caça russo Su-27.

    A administração de Joe Biden garante não estar preocupada com a possibilidade de os especialistas russos recuperaram os fragmentos, apesar de considerar que a probabilidade é muito baixa. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que tornaram “impossível” aos russos obter informação de valor a partir dos destroços.

  • Putin recebe líder da Ossétia do Sul que aspira a integração na Rússia

    O Presidente russo, Vladimir Putin, recebeu hoje no Kremlin o líder da Ossétia do Sul, Alan Glagoyev, quando esta república separatista da Geórgia continua a manifestar a intenção de se integrar na Federação da Rússia.

    Do ponto de vista das garantias de segurança, no território da república encontra-se uma base militar russa e nesse respeito temos estabelecido uma cooperação muito estreita entre as correspondentes estruturas”, disse Putin no início da reunião, transmitida pela televisão pública.

    Putin, que teve de cancelar em fevereiro a prevista reunião com Glagoyev pelo facto de este último ter contraído covid-19, sublinhou hoje que as relações entre a Rússia e a Ossétia do Sul possuem um “caráter especial”.

  • Negociações sobre conversa entre Zelensky e Xi Jinping em progresso

    Estão em curso negociações sobre a possibilidade de uma conversa entre o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o homólogo chinês, Xi Jinping. No entanto, segundo Mykhailo Podolyak, um dos principais conselheiros do líder ucraniano, ainda é muito cedo para garantir se o diálogo entre os dois vai avançar.

    “Não podemos dizer com certeza porque as negociações estão em curso”, disse Podolyak, segundo a CNN, durante uma entrevista a um canal de televisão ucraniano. O representante ucraniano garantiu, porém, que Zelensky está disposto a conversar não só com Xi Jinping, mas com outros líderes mundiais.

    Esta quinta-feira um porta-voz da Casa Branca disse que o diálogo entre Zelensky e Xi Jinping seria algo “positivo”. Em declarações aos jornalistas, John Kirby, do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, disse que Washington apoiava esse contacto.

    EUA aconselharam Presidente chinês a falar com Zelensky. Kiev ainda não respondeu

  • EUA não procuram conflito com a Rússia, garante porta-voz do Pentágono

    O incidente que, na terça-feira, levou à queda de um drone norte-americano no Mar Negro foi uma nova acha na fogueira das relação já tensas entre os Estados Unidos e a Rússia. No entanto, Washington não quer envolver-se num conflito com Moscovo, garantiu hoje o porta-voz do Pentágono.

    “Não procuramos um conflito com a Rússia, não procuramos uma escalada [na relação] com a Rússia”, afirmou o general Pat Ryder, referindo-se à colisão do drone MQ-9 com um caça russo Su-27.

    Esta quinta-feira os Estados Unidos divulgaram as imagens da colisão dos dois equipamentos, que levou à queda do MQ-9 no Mar Negro. Segundo Pat Ryder, os EUA não exigiram um pedido de desculpas da Rússia, que culpam pelo incidente.

    Forças norte-americanas revelam momento em que drone de vigilância colide com caça russo no Mar Negro

    O general disse ter indicações de que a Rússia está a tentar recuperar os destroços do drone, mas considera improvável que consigam obter algo útil.

  • Empresas chinesas estão a enviar armas para a Rússia

    Empresas chinesas enviaram 1.000 espingardas e outro equipamento militar a organizações russas na área da Defesa, de acordo com dados comerciais e alfandegários obtidos pela site noticioso norte-americano Politico.

    O equipamento militar — que, para além das armas inclui peças para ‘drones’ e coletes à prova de bala — foi transportado entre junho e dezembro do ano passado, comprovando que a China está a enviar material militar para a Rússia, apesar das declarações de Pequim de que não está a prestar ajuda às Forças Armadas russas.

    A China North Industries — uma das maiores empresas estatais de equipamento militar na China — enviou as 1.000 espingardas CQ-A (inspiradas no popular modelo militar norte-americano M16, mas que são rotuladas como “armas de caça civis”) para uma empresa russa, Tekhkrim, que também realiza negócios com o Estado e com o Exército russos.

  • Suécia e Reino Unido acordam envio de sistemas de artilharia à Ucrânia

    A Suécia anunciou hoje um acordo com o Reino Unido para a venda do seu sistema de artilharia Archer, permitindo que Londres possa doar um modelo mais antigo, o AS-90, à Ucrânia.

    No âmbito deste acordo, hoje anunciado pelo Governo sueco, o Reino Unido comprará 14 sistemas de artilharia Archer, canhões de autopropulsão de longo alcance.

    A Suécia também indicou que enviará oito sistemas Archer diretamente para a Ucrânia, que há vários meses pede este equipamento, para resistir à invasão russa iniciada em fevereiro do ano passado.

  • Decisão da Polónia enviar caças para Ucrânia não muda planos dos EUA

    Os Estados Unidos continuam irredutíveis: enviar caças para a Ucrânia não está nos planos. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca afirmou que a decisão da Polónia enviar aviões de combate para Kiev não vai influenciar o Presidente Joe Biden a seguir o exemplo.

    “Estas são decisões que cada país toma por si. E nós respeitamos essas decisões soberanos”, afirmou John Kirby, citado pelo jornal The Guardian.

    Esta quinta-feira o Presidente polaco, Andrzej Duda, anunciou que vão ser enviados para Kiev quatro caças MiG-29 da era soviética, tornando-se o primeiro país membro da NATO a aceder ao pedido urgente da Ucrânia.

  • Presidente do parlamento da Guiné-Bissau viaja para Moscovo para conferência Rússia-África

    O presidente do parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, viaja sexta-feira para Moscovo para participar na Conferência Internacional Parlamentar Rússia-África num Mundo Multipolar, anunciou hoje a Assembleia Nacional Popular (ANP).

    “Esta reunião do parlamento russo com a cúpula do poder legislativo dos países africanos insere-se na excelente relação de solidariedade e cooperação sedimentada ao longo de vários anos e visa traçar novas perspetivas políticas de aprofundamento dos laços de cooperação económica e política”, refere, em comunicado, a Assembleia Nacional Popular guineense.

    A ANP salienta também que a conferência pretende igualmente “diagnosticar as áreas de intervenção contributiva dos respetivos parlamentos no círculo de uma conjuntura mundial multipolar”.

  • Militares ucranianos dizem ter abatido drone comercial chinês

    Em Sloviansk, uma brigada ucraniana disse ter abatido um drone comercial de fabrico chinês usado pelas forças russas. Os militares mostraram à CNN os destroços de um Mugin-5 que destruíram durante a madrugada do sábado passado.

    O equipamento foi desenvolvido pela empresa Mugin Limited, que confirmou ao canal norte-americano que se tratava de um equipamento que tinham produzido na cidade de Xiamen.

    É um dos casos mais recentes de drones civis modificados para servir propósitos militares na guerra na Ucrânia. Estes equipamentos ganharam importância nas operações russas e ucranianas desde o início da invasão, em fevereiro do ano passado.

  • Zelensky destaca "boa conversa" com Rishi Sunak

    O Presidente ucraniano teve hoje uma “boa conversa” com o primeiro-ministro britânico. Num telefonema durante esta tarde, Zelensky informou Rishi Sunak sobre a situação na frente de guerra, particularmente sobre a defesa de Bakhmut — palco de intensos confrontos com as forças russas.

    “Como sempre, temos resultados concretos no aumento da defesa e do apoio económico à Ucrânia”, escreveu o líder ucraniano sobre a conversa com Sunak. “Apreciamos a posição inquebrável do Reino Unido”, acrescentou.

  • Tribunal multa deputado regional que se filmou com esparguete nas orelhas a ouvir Putin

    Um político local russo foi multado em cerca de 150,000 rublos (cerca de 1820 euros) depois de ter publicado um vídeo em que assistia ao discurso do Presidente Vladimir Putin com fios de esparguete nas orelhas.

    O episódio aconteceu na sequência do discurso do estado da Nação de Putin no final de fevereiro, na semana em que se assinalava um ano de guerra na Ucrânia. Reagindo às palavras do líder russo, que deixou ataques ao Ocidente e anunciou a suspensão do tratado nuclear com os EUA, Mikhail Abdalkin filmou-se com vários fios de esparguete a escorrerem-lhe pelas orelhas.

    Rússia. Deputado regional investigado depois de se filmar com esparguete nas orelhas a fazer pouco de Putin

  • Drone americano que caiu no Mar Negro. "É preciso recuperar a tecnologia"

    “Mesmo que os EUA recuperem a informação, o drone continua a ser útil para a Rússia”. O coronel Mendes Dias considera que “são informações que ‘enganam’, o que interessa é recuperar a tecnologia”.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Drone americano que caiu no Mar Negro. “É preciso recuperar a tecnologia”

  • EUA divulgam localização aproximada da queda do drone

    As autoridades norte-americanas partilharam um mapa que mostra a localização aproximada e o momento em que o drone MQ-9 Reaper colidiu com um caça Su-27 russo e acabou por cair no Mar Negro.

    Esta quinta-feira os Estados Unidos revelaram o vídeo do momento do embate do MQ-9 com a aeronave russa, que resultou na queda do drone.

    Forças norte-americanas revelam momento em que drone de vigilância colide com caça russo no Mar Negro

  • Autoridades russas cometeram crimes de guerra na Ucrânia, diz comissão da ONU

    Uma comissão internacional da ONU que investiga crimes de guerra da Ucrânia afirmou ter provas suficientes para apontar que as autoridades russas cometeram crimes de guerra na Ucrânia e também na própria Rússia.

    Além disso, as forças russas cometeram crimes contra a humanidade na onda de ataques que começaram em outubro de 2022 contra as infraestruturas de energia ucranianas, assim como os responsáveis políticos que validaram o uso da tortura pelos militares russos.

    “A comissão concluiu que as forças armadas russas realizaram ataques com armas explosivas em áreas povoadas com aparente desrespeito pelo sofrimento e danos aos civis”, referiu o relatório, que foi apresentado hoje à imprensa e será levado na próxima semana ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.

    No curso da sua investigação, os membros do grupo da ONU (Erik Møse, da Noruega; Jasminka Dzumhur, da Bósnia e Herzegovina; e Pablo de Greiff, da Colômbia) viajaram oito vezes para a Ucrânia, visitando 56 cidades e entrevistando cerca de 600 pessoas, além de visitar locais destruídos, centros de detenção e tortura, e testemunhar todos os restos de armas e explosivos espalhados pelo país.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    No 386.º dia de guerra a Ucrânia recebeu a notícia de que a Polónia vai enviar alguns dos seus caças MIG-29, tornando-se o primeiro país membro da NATO a aceder ao pedido urgente de Kiev. Em Moscovo, o Presidente da Síria reconheceu as regiões ucranianas anexadas em setembro do ano passado como russas.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, falou ao telefone com o homólogo chinês, Qin Gang, e debateu com ele “a importância do princípio da integridade territorial”.

    • Vladimir Putin esteve reunido durante a manhã desta quinta-feira com um grupo de multimilionários russos. Neste encontro, que terá sido o primeiro em que esteve pessoalmente com a elite russa desde a invasão da Ucrânia, apelou ao patriotismo, defendendo que deve ser um prioridade, em detrimento da obtenção de lucros.

    • Um incêndio deflagrou num edifício dos serviços federais de segurança russos (FSB) em Rostov-on-Don, que fica a cerca de 32 quilómetros do Mar de Azov. Em reação, o conselheiro do Presidente ucraniano garantiu que o país “não interfere, mas vê com prazer” o incidente.

    • Andrzej Duda, o Presidente da Polónia, anunciou que o país vais transferir quatro aviões MIG-29 para a Ucrânia nos próximos dias. O Presidente polaco explicou que os aviões são da era soviética e que estão totalmente funcionais.

    • O ministro polaco do Interior, Mariusz Kaminski, confirmou que as autoridades detetaram e desmantelaram uma rede de espionagem russa, depois da rádio RMF24 ter avançado que seis indivíduos tinham detidos por recolher informações sobre pontos de transferência de armas da Polónia para a Ucrânia e planear atos de sabotagem.

    • Passado um ano do bombardeamento do teatro de Mariupol, que matou centenas de pessoas, Volodymyr Zelesnky promete que o país não vai “perdoar uma única vida arruinada pelos ocupantes”.

    • Na Rússia, o Presidente da Síria disse que o país reconhece as regiões ucranianas anexadas em setembro do ano passado como russas. “Estes são territórios russos e, mesmo que a guerra não tivesse começado, são territórios historicamente russos”, disse em entrevista à agência estatal RIA Novosti.

    • Sergey Aksyonov, o responsável colocado pela Rússia na Crimeia, região da Ucrânia anexada em 2014, defendeu em entrevista ao Crimea-24 TV que “nada ameaça” a região. Aksyonov garantiu que os ucranianos não têm hipóteses de recuperar a região, onde estão a ser implementadas medidas de defesa e fortificação.

    • Um conselheiro militar britânico apontou que até 30 mil soldados russos já morreram ou ficaram feridos na cidade de Bakhmut. Segundo Ian Stubbs, diz a Rússia está a ter “uma extremamente alta” taxa de mortos devido às batalhas nessa região.

    • O Instituto para o Estudo da Guerra antecipa que a ofensiva do grupo Wagner em Bakhmut está a chegar ao fim. O ISW consideram que os ganhos recentes no norte de Bakhmut sugerem que o grupo está a ter dificuldade em concluir o cerco próximo da cidade ou ganho substancial em territórios ou lutas em áreas urbanas.

    • As forças russas já terão conseguido chegar ao local onde caiu um drone norte-americano no Mar Negro, avançaram dois oficiais norte-americanos à CNN. O MQ-9 caiu na quarta-feira durante uma missão de reconhecimento, após uma interação com um caça russo. As forças norte-americanas divulgaram esta quinta-feira o momento em que drone colidiu com a aeronave russa.

  • Polónia confirma desmantelamento de rede de espionagem polaca

    O ministro polaco do Interior, Mariusz Kaminski, revelou que as autoridades detetaram e desmantelaram uma rede de espionagem russa, noticiou o Kyiv Independent.

    A confirmação surge depois de na quarta-feira a rádio polaca RMF24 ter avançado que seis indivíduos foram detidos por recolher informações sobre pontos de transferência de armas da Polónia para a Ucrânia e planear atos de sabotagem.

    Kaminski indicou que no total foram detidos nove indivíduos. O grupo também teria como objetivo conduzir atividades de propaganda para destabilizar as relações entre a Polónia e a Ucrânia.

    Autoridades desmantelam rede de espionagem russa na Polónia

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